sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Professores da rede estadual de ensino estarão em greve a partir de segunda-feira

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) informa que, a partir de segunda-feira, dia 6 de fevereiro, a rede estadual de ensino está em greve por tempo indeterminado até que o governo estadual desfaça os estragos causados na carreira dos professores e na dos funcionários administrativos da Educação e até que atenda as reivindicações dos trabalhadores.
O Sintego buscou o diálogo com o governador Marconi Perillo e com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, durante todo o ano de 2011 e, em 2012, até a antevéspera da greve, quando foi protocolado mais um pedido de audiência com o secretário. Segundo o Sindicato, os gestores foram incapazes de estabelecer um diálogo com a categoria, tanto Marconi como Thiago ignoram todos os nossos apelos.
Os mais de 5 mil trabalhadores de todo o Estado presentes na assembleia aprovaram, por unanimidade, a paralisação das aulas a partir do dia 6. Nos últimos dois meses, o governo estadual aprovaram dois projetos que achataram o salário dos professores e dos administrativos. Também foi extinta a gratificação de titularidade, que estimulava o professor a investir em capacitação. Esse benefício representava até 30% do vencimento do docente e foi usado para driblar a Lei do Piso (lei federal 11.738/08) ao ser incorporado ao salário do professor.
Além disso, o governo estadual praticamente acabou com a gratificação por mestrado e doutorado, que antes era de 40% e 50% e caiu para 10% e 20%, respectivamente. Um professor com salário médio de R$ 2 mil terá agora um acréscimo de apenas R$ 200,00 ao salário após investir anos em um curso de mestrado.
No caso dos administrativos, o governo reajustou vencimento inicial da carreira para um salário mínimo de R$ 622,00, mas apenas para quem tem jornada de trabalho de 40 horas semanais. No caso da Educação, a maioria tem carga de 30 horas semanais e vão receber menos que um salário mínimo, dependendo de uma complementação para que o Estado não descumpra a lei. Além disso, mesmo assim, o governo não respeitou o plano de carreira e achatou os salários ao não dar o mesmo índice de reajuste para os outros níveis de carreira.


* Com informações e imagem da assessoria do Sintego. Todos os direitos reservados.

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