Dilma dispara e abre vantagem de 24,2 pontos em Goiás

A sucessão presidencial em Goiás confirma a tendência nacional: a candidata Dilma Rousseff (PT) tem 24,2 pontos porcentuais à frente de José Serra (PSDB), enquanto na rodada anterior essa diferença era de apenas 1,1 ponto porcentual. É o que confirma a primeira rodada da pesquisa Rádio 730/Grupom após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão aponta mudanças no cenário eleitoral em Goiás. A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira, 3 de setembro.

Se as eleições presidenciais fossem hoje em Goiás, Dilma teria 51,7% contra 27,5% de Serra e 7% de Marina Silva (PV). Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tem 0,2% e os outros candidatos não conseguiram alcançar nem 0,1%. Na espontânea, Dilma tem 22,6 pontos porcentuais à frente de José Serra (PSDB), enquanto na rodada anterior essa diferença era de apenas 8,1 pontos porcentuais. Hoje, Dilma teria 43,2% contra 20,6% de Serra.
Para o governo de Goiás, segundo o levantamento, feito entre os dias 28 de agosto e 1 de setembro, o candidato a governador Iris Rezende (PMDB) caiu 6,5 pontos porcentuais (tem agora 31%) e o governadoriável Vanderlan Cardoso (PR) cresceu 3,2 pontos porcentuais, alcançando 11,3%. O candidato Marconi Perillo (PSDB) continua liderando a pesquisa com 47,3% das intenções de voto. Representantes da esquerda, a candidata Marta Jane (PCB) tem 0,6%, enquanto Washington Fraga (PSOL) alcança 0,2%. Segundo o Grupom, que ouviu 1202 eleitores em todo o Estado, o número de indecisos subiu: eram 5,1% na pesquisa anterior e agora são 7,2%.
Na disputa para o Senado, há ainda liderança absoluta dos dois candidatos que disputam a reeleição. Demóstenes Torres (DEM) subiu de 46,3% para 50,2% e Lúcia Vânia (PSDB) caiu de 37,9% para 35,2% das intenções de voto. Pedro Wilson (PT), que cresceu até agosto, tinha 15,7% na rodada anterior e oscilou para baixo, caindo para 14,6%. Renner (PP) subiu de 2,1% para 6,4% e Paulo Roberto Cunha (PP) caiu de 9,2% para 6,1% das intenções de voto. Adib Elias (PMDB) oscilou de 5,7 para 5,3%. Elias Vaz (PSOL) caiu de 3,7% para 2,2% das intenções de voto. Rubens Donizete (PSTU) tem 1,2% e Bernardo Bispo (PCB) está com 0,8% das intenções de voto. (Rádio 730).

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Caramuru inaugura unidade de biodiesel em Ipameri

A Caramuru Alimentos inaugura às 10 horas de hoje (3 de setembro), em Ipameri, sua Unidade de Processamento de Biodiesel, com capacidade para 225 milhões de litros/ano. A unidade integra o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel e conta com o apoio dos governos federal e do Estado de Goiás. Vários agricultores e lideranças do segmento rural orizonense devem participar da solenidade.
A unidade terá capacidade de produção de 225 milhões de litros anuais de biodiesel e de 11 mil toneladas de glicerina, segundo o vice-presidente da Caramuru, César Borges. Ipameri será, com isso, o quarto município com unidades industriais da companhia. Em Itumbiara, a empresa atua no processamento de soja e milho, com extração e refino de óleos desses grãos e também de girassol e canola. Em São Simão a companhia processa soja e produz biodiesel e, em Apucarana (PR), as atividades são de processamento de milho e gérmen de milho.
"O mercado de biodiesel está com boas perspectivas no momento", afirma César Borges. A mistura obrigatória de biodiesel ao diesel mineral, passou de 3% para 4% em 2009 e, segundo o cronograma estipulado pelo governo, este ano passará a 5%. (Jornal do Sudeste).

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Orizona no Plebiscito pelo limite da Propriedade Rural

Entre 1º e 7 de setembro o Fórum Nacional da reforma agrária e Justiça no Campo promove em todo o Brasil, o plebiscito pelo limite da propriedade rural. Mais de 50 entidades farão da Semana da Pátria e do Grito dos Excluídos, celebrado todo 7 de setembro, um momento de luta pela reforma fundiária em nosso país.

Vivem hoje no meio rural brasileiro cerca de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50% das propriedades rurais têm menos de 10 ha e ocupam apenas 2,36% da área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de 1 mil hectares cada e ocupam 44% do território (IBGE, 2006).
As propriedades com mais de 2.500 ha são apenas 15.012 e ocupam 98,5 milhões de hectares: 28 milhões de hectares a mais do que quase 4,5 milhões de propriedades rurais com menos de 100 ha.
Diante desse quadro de grave desigualdade, não se pode admitir que imensas propriedades rurais possam pertencer a um único dono, impedindo o acesso democrático à terra, que é um bem natural, coletivo, porém limitado. É o que defende Frei Betto, um dos coordenadores do Plebiscito.
O objetivo do plebiscito, segundo Frei Betto, é demonstrar ao Congresso Nacional que o povo brasileiro deseja que se inclua na Constituição um novo inciso limitando a propriedade da terra princípio adotado por vários países capitalistas a 35 módulos fiscais. Áreas acima disso seriam incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária.
Em Orizona, quem desejar participar do plebiscito pode preencher uma cédula, com duas questões e depositar em urnas distribuidas até dia 7 (terça-feira) na EFAORI, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Colégio Estadual Maria Benedita Velozo, Colégio Estadual Senador José da Costa Pereira, Colégio Municipal João Gonçalves Ribeiro (Ubatan), Secretaria Paroquial e em algumas comunidades rurais do município.

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Prefeito decreta ponto facultativo em Orizona na segunda

O prefeito Felipe Dias decretou ponto facultativo nessa segunda-feira, dia 6 de setembro, data véspera ao feriado do dia da Pátria (Independência do Brasil), que é comemorado no dia 7 de setembro. Os servidores municipais estão dispensados de assinar o ponto e cabe aos secretários manter ou não atendimentos prioritários em suas respectivas pastas. O ponto foi definido a partir do Decreto nº 2.086, de 31 de agosto de 2010.

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Orizona é a 8ª bacia leiteira do Brasil e a 2ª de Goiás

Em ranking divulgado pela revista Balde Branco em agosto/2010 com o Top 20 das maiores bacias leiteiras do Brasil, o município de Orizona ficou na 8ª colocação em termos de produção bruta anual de leite in natura. O ranking levou em conta o ano de 2009, quando o município produziu 97,458 milhões de litros de leite.
A revista, que é a mais importante nesse seguimento no país destaca em uma matéria especial os impactos que a atividade leiteira trás a esses municípios. O município que encabeça essa lista é Castro-PR, com uma produção de 142,108 milhões de litros. Piracanjuba, em Goiás, está em 3º com 114,781 milhões. Piracanjuba, aliás, é o líder goiano na atividade, seguido por Orizona, Morrinhos e Rio Verde. Esses quatro municípios goianos também estão dentro do Top 20.
Com relação à taxa de crescimento anual, Orizona está em terceiro a nível de Brasil, com crescimento médio anual de 33,5%. Quem toma a frente nesse patamar é Catanduvas-PR, com impressionantes 122,44%. A produtividade média de leite do nosso município é de 49.399 litros/Km2.

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Projeto Roda Vida tem grande participação de famílias

Coordenado pela Secretaria Municipal de Ação Social, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, aconteceu nesta segunda-feira (30) à noite encontro com pais, mães, educadores e comunidade, dentro do Projeto Roda Viva. O encontro aconteceu no salão do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Orizona e teve a presença de aproximadamente 250 pessoas.
O projeto é uma iniciativa da equipe de profissionais dessas duas secretarias e é coordenado pelas psicólogas Sandra Carlos Pereira e Nádia Correa Frutuoso de Assis, pela fonoaudióloga Sheyla Correa e pela assistente social Mônica Picolli. Tem como objetivo discutir junto com as famílias de crianças e adolescentes matriculados na creche e nas escolas de Ensino Fundamental alternativas e propostas para melhorar o convívio com a família e como consequência, na comunidade, na escola e nos outros espaços de convivência coletiva. O projeto foi sugerido a partir de uma grande demanda de crianças e adolescentes que necessitavam de atendimento psicológico e de fonoaudiologia. Considerando que a raiz do problema está nas famílias, as profissionais resolveram agir e dialogar diretamente com essas famílias.
O encontro desta segunda teve na programação uma apresentação do grupo de capoeira do Peti - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, um programa desenvolvido pela Ação Social, coordenado pelo professor Alisson Tiago e uma importante palestra da psicopedagoga Anita Borges, sobre a importância das famílias na educação dos filhos. Os encontros continuarão acontecendo sempre na última terça-feira de cada mês, em local não definido.

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Em 2010, o Brasil será maior que França e Inglaterra

A economia brasileira provavelmente superará, em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) de França e Inglaterra. A avaliação foi feita pelo presidente da Fundação Getulio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal, nesta segunda-feira, 30 de agosto, durante a abertura do 7º Fórum de Economia realizado pela instituição.
No evento, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou que os países europeus deverão crescer apenas 1% neste ano, enquanto a perspectiva para o Brasil é de expansão de 7%. Mantega destacou ainda alguns outros dados sobre a economia brasileira: O Governo Lula incorporou 50 milhões de brasileiros ao mercado de consumo. A classe C foi a que mais cresceu e tem hoje 104 milhões de pessoas. A capacidade de consumo dessa classe é de 500 bilhões de reais por ano. A classe C é aquela com uma renda mensal entre mil reais e cinco mil reais. A classe D tem um poder de consumo de 380 bilhões de reais. 50 milhões de pessoas incorporadas à classe C é o mesmo que dizer que uma Argentina, somada a um Chile, compõe essa classe.
O PIB deve crescer este ano aproximadamente 7%. Será o maior crescimento anual do PIB dos últimos 24 anos. Esse crescimento fará com que a economia brasileira seja maior que a da Inglaterra e também a da França, conforme confirmou a FGV. Na Europa, só a Alemanha ainda é maior que o Brasil. No ano que vem, a economia brasileira crescerá 5,5%. O Brasil hoje tem 260 bilhões de dólares de reservas cambiais e dívidas de 220 milhões, concluiu o ministro.
Leia a repercussão da fala de Mantega aqui e aqui. (O Globo/Conversa Afiada).

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