sábado, 23 de março de 2013

COAPRO realizou nesta sexta-feira Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária

DA REDAÇÃO - A COAPRO - Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais de Orizona realizou nesta sexta-feira, 22 de março, Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária. As mesmas foram realizadas no auditório do Sindicato Rural de Orizona.
Primeiramente, o presidente da cooperativa, Haroldo Max de Sousa, deu abertura à assembleia Extraordinária, que tinha como ponto de pauta principal a promoção de mudanças no estatuto social. O auditor independente Alvino Becker foi quem apresentou as propostas de alteração do estatuto. As mudanças foram aprovadas por unanimidade pela assembleia.
A principal mudança se referiu à redução do número de membros do Conselho de Administração de 20 para 9 membros. Haroldo Max justificou que esta alteração era necessária porque além de operacionalizar melhor os trabalhos, é desnecessário ter uma equipe gestora tão grande. Segundo Becker, hoje as cooperativas goianas tem um conselho de administração bem mais reduzido.
Foram apresentadas e aprovadas outras propostas, aceitas pela assembleia. Foram corrigidos pequenos erros de redação do estatuto, feitas adequações à legislação brasileira e promovidas mudanças para melhor operacionalização dos trabalhos, entre outras mudanças. A última alteração do estatuto social da COAPRO havia ocorrido em 2003.
Ao finalizar a assembleia Extraordinária, Haroldo Max deu abertura à assembleia Ordinária, que realizou a prestação de contas dos órgãos de administração do exercício de 2012, através do balanço patrimonial e do balanço social. A apresentação foi feita pela assessoria contábil, da Visão Contabilidade. A auditoria independente e o Conselho Fiscal deram pareceres favoráveis à aprovação das contas. A destinação sobras também foram aprovadas pela assembleia, assim como a prestação de contas propriamente dita. 
A COAPRO possuía em 31 de dezembro de 2012, 549 sócios cooperados e 54 funcionários. Os principais negócios da cooperativa são atualmente a captação e comercialização de leite dos cooperados e de terceiros, a armazenagem de grãos, a patrulha mecanizada,  a loja agropecuária, a fábrica de ração, o posto de combustíveis, e a Unidade Beneficiadora de Mel.

Foto: Anselmo Di Lima.


Secretaria Municipal de Educação lança Pacto pela Alfabetização na Idade Certa no Município de Orizona

DA REDAÇÃO - Foi lançado nesta sexta, 22 de março, em âmbito municipal o PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A solenidade foi realizada no auditório do Fórum de Justiça da Comarca de Orizona e contou com a presença do prefeito Felipe Dias e do secretário municipal da Educação Paulo Acácio de Sousa, além dos demais secretários municipais, vereadores, diretores, coordenadores e professores de unidades do município, lideranças comunitárias e estudantes.
O Município de Orizona, que já aderiu formalmente ao PNAIC através da Secretaria Municipal de Educação terá como gestor municipal do pacto o professor Maurílio de Sousa Filho. Na solenidade desta sexta-feira foi apresentado um vídeo institucional (assista no player abaixo) sobre o PNAIC, aconteceram apresentações culturais de estudantes da educação infantil das escolas municipais Parque Infantil Dona Zulmira Gonçalves e Guilhermina Pereira de Freitas. A seguir as autoridades presentes se pronunciaram.
O PNAIC é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Isto significa que, aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita, o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos, a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
Para garantir as metas do pacto, será oferecidos curso presencial de 2 anos para os professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores serão conduzidos por Orientadores de Estudo.
Os Orientadores de Estudo são professores das redes, que farão um curso específico, com 200 horas de duração por ano, ministrado por universidades públicas. Em Goiás, a instituição responsável pela formação será a UFG - Universidade Federal de Goiás.
Além da formação dos educadores, materiais didáticos específicos para a alfabetização serão fornecidos, como livros didáticos e respectivos manuais do professor, obras pedagógicas complementares aos livros didáticos e acervos de dicionários de Língua Portuguesa, jogos pedagógicos de apoio à alfabetização, obras de referência, de literatura e de pesquisa, obras de apoio pedagógico aos professores e jogos e softwares de apoio à alfabetização.

Fotos: Anselmo Di Lima.

Entidades Goianas solicitam o afastamento imediato do deputado Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos

DA REDAÇÃO - Organizações sociais de direitos humanos e representações de categorias profissionais do Estado de Goiás solicitaram através de manifesto público o pedido para o imediato afastamento do deputado Pastor Marcos Feliciano (PSC) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O manifesto, intitulado "Não ao Retrocesso Democrático!" pode ser lido abaixo, juntamente com a relação do nome das 28 organizações que o assinam:


"NÃO AO RETROCESSO DEMOCRÁTICO!

Exigimos o afastamento do pastor Feliciano

É inadmissível nos calarmos diante de tão grande afronta ao processo democrático. Queremos, sim, gritar a nossa indignação e exigir dos parlamentares que nos representam, no Congresso Nacional, uma reação urgente para evitar o retrocesso na caminhada iniciada há exatos 64 anos, quando o Brasil foi signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Não dá para aceitarmos que, enquanto lutamos para preservar e aprofundar as conquistas democráticas do povo brasileiro, somos absurdamente agredidos com essa eleição do pastor Marco Feliciano (PSC) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Não é uma questão religiosa, mas um atentado à democracia, porque o deputado Feliciano assume a presidência daquela Comissão, defendendo concepções fascistas, identificando-se com a homofobia, o racismo e a misoginia (aversão às mulheres). E por tudo isso, a sua presença no cargo certamente consubstancia, também, um entrave na atuação da Comissão Nacional da Verdade.

O pastor Marco Feliciano faz parte de uma bancada que se destaca pelo corporativismo religioso e ele próprio, por diversas vezes, já manifestou seu desrespeito ao Brasil como um Estado laico. E mais: incentiva o preconceito, o ódio, e o desrespeito às diferenças. Ao invés de defender, ele ataca parcelas significativas da sociedade, discriminando os homossexuais e os negros, por exemplo. É um político que macula e avilta o parlamento brasileiro, não possuindo credenciais mínimas para ocupar uma cadeira e, muito menos, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Por tudo isso, fazemos um apelo a todas as entidades sindicais, populares, democráticas e religiosas, que defendem a justiça, a paz e os direitos humanos, para que nos unamos na exigência do imediato afastamento do pastor Marco Feliciano e de sua vice Antônia Lúcia. Assim, cumpriremos nosso dever de contribuir para a continuidade dos avanços das conquistas históricas que tantos sacrifícios exigiram do nosso povo.

Goiânia, 13 de março de 2013.

1. Comissão da Verdade, Memória e Justiça do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
2. Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
3. Comitê Goiano da Verdade
4. Fórum Goiano de Mulheres
5. Associação dos Anistiados, Pela Cidadania e Direitos Humanos do Estado de Goiás
6. Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás;
7. Coletiva Feminista
8. Centro Popular da Mulher de Goiás (CPM)
9. CACI - Comitê de Ação pela Cidadania
10. Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de Goiás
11. Federação de Mulheres do Estado de Goiás
12. Fórum Goiano dos Direitos Humanos
13. Grupo feminista autônomo Oficina Mulher
14. Fórum Goiano de Educação de Jovens e Adultos
15. Grupo Diversidade
16. Colcha de Retalhos
17. Rede Ecumênica de Juventude Regional Centro-Oeste
18. Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais Florestan Fernandes – UFG
19. Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
20. Organização das Mulheres Transexuais de Goiás
21. Ilé Axé Gbato Fará Imará Odé
22. Conselho Estadual da Mulher- Conem
23. Executiva Nacional dos(as) Estudantes de Serviço Social PUC-GO
24. Fórum Goiano de Saúde Mental
25. Presidente do Conselho Estadual LGBTT-GO
26. Movimento ( Terra Livre)
27. Coletivo Antiproibicionista MenteSativa
28. ONG Mestra"


Foto: Alexandra Martins/20.03.2013/Câmara dos Deputados

sexta-feira, 22 de março de 2013

Hoje, 22 de março, é Dia Mundial da Água

MCP BRASIL/INFOESCOLA - Neste dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. A data busca chamar a atenção sobre a importância da água doce e defender a gestão sustentável dos recursos hídricos. O Brasil concentra 14% de toda a água doce disponível no planeta. Apesar da situação favorável, o País precisa avançar na proteção dos recursos hídricos nos centros urbanos, bem como no acesso à água potável nas zonas rurais.
Segundo estimativas recentes, a agropecuária é a maior consumidora de água no planeta Terra, consumindo 70% de toda água doce disponível para a irrigação e produção de alimentos; a indústria consome 20%, e o consumo doméstico responde por 10%. Nos períodos de explosão demográfica ocorridos nos últimos tempos, a ampliação das áreas irrigadas garantiu a produção de alimentos durante décadas, principalmente, no século XX.
De meados do século XX até os anos 2000, tivemos uma ampliação de 12% sobre as áreas irrigadas. Porém, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), analisando projeções técnicas, até o ano de 2050, a população mundial deve atingir 9 bilhões de habitantes, aumentando a demanda por alimentos numa taxa de 70%.
Isso elevaria o consumo de água para 55% na produção de alimentos, se mantermos o modelo de produção sobre áreas irrigadas. Segundo estudo do cientista holandês, Arjen Y. Hoekstra, criador da pegada hídrica, afirma que a agricultura utiliza cerca de 92% de toda água doce do planeta, nesse nível a produção de alimentos seria insustentável num mundo carente de novas reservas hídricas e com problemas ambientais para serem suportados no decorrer do século XXI.
O estudo de Hoekstra foi publicado no veículo científico PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), e ainda revela que uma pessoa consome uma média de 4 mil litros de água por dia, considerando não somente o líquido que ela bebe diretamente, mas toda a água virtual presente em cada alimento que ela consome. Os norte-americanos conseguem consumir mais de 8 mil litros por dia. Países como Brasil e China estariam dentro da média.
O Brasil é o quarto maior consumidor de água do planeta, com uma média de 3.780 litros de água por dia. No mundo, a pegada hídrica da agricultura estaria mais presente no consumo de cereais, que respondem a 27%; carne, com 22%; e laticínios, 7%.
No Brasil, 55% dos municípios carecem de investimentos para regularizar a oferta de água. No campo, esse problema é ainda mais alarmante, devido à falta de cisternas para armazenar água para ser utilizada no período da seca. Durante a Jornada de Luta pelo Direito das Camponesas dos Camponeses e pela Vida, dias 6 e 7 de março, em Brasília, foram apresentados depoimentos sobre as dificuldades de acesso à água de qualidade.
No Nordeste goiano a situação é grave: falta água para cultivar hortaliças durante o período de seca e também para as famílias camponesas beberem. Camponesas e camponeses, muitas vezes, bebem água em açudes contaminados por fezes de animais, agrotóxicos , metais pesados ou em poços com água salobra. Há relatos de problemas de saúde causados pelo consumo de água imprópria e problemas crônicos de desidratação.
O desperdício da água na agricultura é gerado pelo manejo inadequado aplicado pelos agricultores e ao consumo excessivo. No Brasil, estados como o de São Paulo instituíram a cobrança sobre a utilização da água na irrigação. Empresas privadas, como a Coca-Cola e a  Nestlê, através de concessões governamentais, exploram  reservatórios em nosso país e a usam com finalidade econômica. Aí vem o questionamento: a água é um bem comum pela qual todos tem direito ao acesso ou é um recurso natural que pode ser usado predominantemente para fins econômicos?

quinta-feira, 21 de março de 2013

Justiça cassa prefeito e vice de Pires do Rio

DIÁRIO DE GOIÁS/ RÁDIO RIO VERMELHO - O mandato do prefeito de Pires do Rio, Luiz Pitaluga (PSD), foi cassado pela juíza eleitoral Luciene Cristina Duarte dos Santos em ação movida pela promotora Lorena Castro da Costa Ferreira. O vice João Antônio também foi atingido pela medida. A decisão aconteceu nesta quarta-feira, 20 de março.
A denúncia do MPE foi motivada pelas denúncias de compra de votos durante a eleição para prefeito de 2012. Antes da eleição, Luiz Pitaluga, apelidado como "Gude", teria transferido garis para o cargo de serviços gerais com aumento de salário. No entanto, após a vitória, o prefeito reverteu a decisão.
O fato deixou insatisfeitos os que foram beneficiados pelo aumento salarial e eles recorreram ao Ministério Público para denunciar o fato.
Nos depoimentos coletados pela promotoria, os funcionários da prefeitura afirmaram que receberam o benefício mediante compromisso de voto para prefeito da cidade. A decisão de primeira instância pode ter recurso ao Tribunal Regional Eleitoral.
Mais duas ações por compra de votos ainda não foram apreciadas pela Justiça Eleitoral. Outra ação investiga uma empresa de publicidade volante por meio de motocicleta que recebeu da administração de Pires do Rio para reforma de um hospital, de um centro de saúde e outras obras. A decisão ainda cabe recurso.

Foto: Jornal do Sudeste.


terça-feira, 19 de março de 2013

Ministra do STF suspende Lei de redistribuição dos Royalties; O que nós perdemos com isso

DA REDAÇÃO - A ministra Cármen Lúcia, do STF - Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta segunda-feira, 18 de março, parte da nova Lei dos Royalties do Petróleo, promulgada na semana passada. A ministra deferiu liminar na ação de autoria do estado do Rio de Janeiro. Cármen Lúcia suspende vários artigos da lei alegando que há “urgência qualificada comprovada no caso”, além de “riscos objetivamente demonstrados da eficácia dos dispositivos e dos seus efeitos, de difícil desfazimento”. A decisão tem validade enquanto o caso não for apreciado pelo plenário do Supremo.
A liminar atendeu inteiramente ao pedido do Rio de Janeiro, o mais amplo de todos os apresentados à Corte até o momento. O estado do Rio alega que a lei afronta várias regras da Constituição, como o direito adquirido, por alterar os contratos em vigor; a segurança jurídica e o ato jurídico perfeito, por interferir em receitas comprometidas e contratos assinados; e a responsabilidade fiscal, uma vez que os orçamentos ficarão comprometidos. Além do Rio, entraram com ações no STF na última sexta-feira (15) o Espírito Santo, São Paulo e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
De acordo com o procurador Luís Roberto Barroso, que assina a ação, o Rio de Janeiro perderá imediatamente mais de R$ 1,6 bilhão, ou R$ 27 bilhões até 2020, comprometendo programas como o Bilhete Único e Renda Melhor. Para os municípios do Rio, a perda imediata chegará a R$ 2,5 bilhões.
Por outro lado, a distribuição dos royalties conforme aprovado pela derrubada do veto pelo Congresso, permitiria a redistribuição dos recursos obtidos com a extração e distribuição do petróleo, principalmente vindo da camada pré-sal.
O município de Orizona, por exemplo, teria uma arrecadação média que passaria de R$ 117.460,00 para R$ 723.416,00 por ano, a ser utilizada principalmente na área da saúde. No levantamento feito pela CNM - Confederação Nacional dos Municípios, a previsão seria de mais de R$ 142 milhões para o governo do Estado de Goiás e R$ 161 milhões para as prefeituras goianas.
De acordo com a Constituição Federal, a área oceânica, onde predominantemente é extraído o petróleo, é de jurisdição da União. A própria União concede o direito a alguém de explorar as riquezas extraídas daquele espaço. Portanto, é contraditório (e injusto) que apenas três Estados da federação se beneficiem destes recursos e "comam todo esse enorme bolo". A quebra do veto, feito pelo Congresso, ainda traria, sem nenhuma dúvida, uma grande oportunidade de reduzir importantes desigualdades regionais.

Foto: Divulgação/ Petrobras.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Vistorias do transporte escolar acontecerão nos dias 11 e 12 de abril em Orizona

MP-GO - O Centro de Apoio Operacional da Educação do Ministério Público de Goiás enviou na última semana aos promotores de Justiça de todo o Estado o calendário de vistoria do transporte escolar relativo ao primeiro semestre deste ano. O cronograma foi encaminhado pelo Detran e prevê para esta semana o início da fiscalização, que prosseguirá até maio.
A vistoria do transporte escolar em Orizona acontecerá nos dias 11 e 12 de abril, quando 52  veículos credenciados para transporte na Prefeitura Municipal serão vistoriados.
No ofício circular em que encaminha o cronograma, a coordenadora do CAO Educação, Simone Disconsi de Sá Campos, destaca aos membros do MP que o acompanhamento do procedimento de vistoria pelas promotorias é “de extrema relevância para garantir o sucesso da ação”.
Em maio de 2011, o MP-GO e o Detran assinaram um termo de compromisso de integração operacional, com o objetivo garantir a segurança e a qualidade do transporte escolar em Goiás. No termo assinado, ficou definido que a fiscalização em todo o Estado será feita diretamente pelo Detran. 

Texto: Ana Cristina Arruda/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO.

Estudante da UEG de Ipameri foi vítima de trote violento

G1 GOIÁS - Um estudante do curso de Agronomia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, em Ipameri foi parar em um hospital após o trote realizado no Parque Municipal, em frente à instituição de ensino, no dia 13 de março. O calouro, que preferiu não se identificar, foi atingido no olho por tinta. Mesmo machucado, ele foi obrigado a continuar na “brincadeira” por três horas. ‘Cheguei a pensar que ia perder a visão’, afirmou.
O calouro contou que a festa para recepcionar os novos estudantes foi violenta. “Eles te obrigam a ingerir bebida alcoólica, rasgam sua roupa, tem agressões verbais”, lembra. O estudante comentou ainda que, no momento em que foi agredido, o olho dele ficou roxo. “Eu não estava enxergando quase nada”, ressaltou. Segundo o jovem, os olhos dele ainda estão vermelhos e ardendo.
O diretor do campus da UEG de Ipameri, Adilson Pelá, afirmou que a instituição reprova totalmente esse tipo de atitude. “Deve existir integração, mas de maneira mais organizada, civilizada”, pondera.Veteranos que estudam na UEG afirmaram que o trote para os calouros de agronomia e engenharia florestal já é uma festa tradicional na universidade. Além disso, argumentam, participa quem quiser, pois ninguém é obrigado.

Foto: Reprodução/ TV Anhanguera.

Anvisa suspende comercialização de produtos com soja da AdeS por suspeita de Contaminação

(UOL-ECONOMIA) - Atenção consumidor, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o território nacional, de todos os lotes dos produtos 'alimento com soja' da marca Ades, "por suspeita de não atenderem às exigências legais e regulamentares" do órgão.
A medida foi publicada nesta segunda-feira, 18 de março, no Diário Oficial da União. Na semana passada, a Unilever anunciou um recall de um lote do suco de maçã AdeS por contaminação com produtos de limpeza. A empresa alertou que a ingestão da substância pode provocar queimaduras.
A suspensão abrange todos os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tangerina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássico, zero original, chocolate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, maracujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango.Alguns sabores tiveram suspensão em mais de um tipo de embalagem.
De acordo com a Unilever, cerca de 96 unidades do produto estão inapropriadas para o consumo humano (lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013, com validade até 22/12/2013). As embalagens com o produto contaminado foram distribuídas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Imagem: Divulgação/Unilever.

domingo, 17 de março de 2013

Marrequinho: Retrospectiva - Capítulo XXXI

A MÚSICA CAIPIRA, NAS SUAS ORIGENS 

Era cantada despretensiosamente, sem qualquer intenção de demonstrar qualidade interpretativa, por gente simples, quase sempre desprovida de um maior conhecimento sobre o assunto, sendo seu intuito apenas fazer um desabafo d'alma. Excepcionalmente, era cantada até por duplas improvisadas, geralmente modas de viola, quando um dos "parceiros" sabia a letra e a música da moda, e, o outro, não. Mesmo assim, ajudava na cantoria. Nessas ocasiões, as pessoas presentes, que formavam a plateia, se sentiam empolgadas, e, querendo prestigiar os "artistas" locais, improvisados, participavam da exibição acompanhando, o ritmo da viola, batendo nas palmas das mãos e marcando o compasso, com os pés, no chão. Acredito que essa manifestação espontânea tenha sido o início do que hoje conhecemos como a dança do catira. 
Mas, as raízes, de onde se originaram os costumes desse procedimento é assunto para os historiadores e pesquisadores, que eu estou apenas fazendo comentários sobre impressões pessoais, armazenadas nas minhas lembranças. 

A MÚSICA CAIPIRA CHEGA AO RÁDIO E AO DISCO 

Algumas duplas (geralmente formada por irmãos), deixando suas paragens, transferiram-se pra cidade, chegaram ao rádio e posteriormente ao disco, conservando o seu estilo autenticamente caipira, com seu linguajar típico e suas músicas tão simples quanto o próprio sertão, fonte da inspiração de onde elas foram tiradas. Até hoje temos expoentes desse segmento musical que detém uma respeitável parcela de público que demonstra respeito e conserva dentro de si a sensibilidade e a preferência musical trazidas das suas origens. 
Infelizmente, infiltraram-se entre os autênticos cantadores da música caipira, elementos que não pertenciam ao seu círculo, a levaram para o terreno do humor, e, sem se dar conta do que estavam fazendo, deturparam a pureza existente, até então, na sublime brasilidade contida na musicalidade do cancioneiro vindo lá do sertão. Eram imitadores, que, não tendo nada de seu, com que pudessem contribuir com a expansão da nossa música acabaram provocando um retrocesso na mesma. Imitavam, de forma grotesca, o cantador caipira que trazia na alma, a alma do próprio Brasil. Contribuíram com que o termo, caipira, fosse usado frequentemente, no sentido pejorativo. Felizmente foram poucos, os "artistas" que usaram esse artifício para se promoverem, tentando criar prestígio a custa dos outros, copiando uma imagem e plagiando uma autenticidade que eles realmente não tinham. Eram falsos caipiras. Prova disso é que desapareceram, sem deixar rastros na lembrança do público. Esses pretensos "artistas" davam a entender que o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, era tipo padrão do caipira brasileiro. Insensatez, deles e, do Lobato, também, que mais tarde procurou se retratar. 

A MÚSICA SERTANEJA e/ou A MÚSICA CABOCLA 

A partir de 1.955, nos meios artístico, radiofônico e fonográfico, para evitarem a estigmatizada denominação, música caipira, o termo caipira foi sendo substituído por alguns dos seus inúmeros sinônimos. Sertanejo e Caboclo pareciam ser os mais apropriados para compor uma nova denominação para a música caipira. Na verdade, significavam a mesma coisa, mas, soavam melhor, pareciam ser mais abrangentes. Acabou prevalecendo a expressão: Música Sertaneja. Que nessa época começava a ser "trabalhada", aperfeiçoada e formatada para fins comerciais, mas, ainda sem ter se afastado muito, das suas raízes. A música caipira é a raiz, de onde surgiu a Música Sertaneja Tronco. Desse tronco surgiram os galhos representados pelos diversos segmentos existentes hoje. Todos esses segmentos ou estilos, sem exceção, são vinculados á música caipira. Só que, os representantes de cada um desses segmentos têm características e estilos próprios, e, identificam seu espaço pela roupagem, pela temática, pelas linhas melódicas e pelo grau de competência interpretativa assim como pelo visual de cada um de seus intérpretes. 

A partir da década de 40 (Século XX) 

Alguns dos pioneiros na formação da música sertaneja Tronco: 
Serrinha e Caboclinho

Raul Torres e Florêncio

Tonico e Tinoco

Viera e Vieirinha

Sulino e Marrueiro 

Alguns dos que ingressaram no meio artístico, a partir da chamada explosão da Música Sertaneja (1.980) acharam a casa feita. Mas resolveram modificar a estrutura e alterar a fachada e a denominação de um patrimônio que, na realidade não havia sido construído por eles. E, a nossa tradicionalíssima música sertaneja passou a ostentar os apelidos de: 
Música Sertaneja Raiz 
Música Sertaneja Urbana 
Som Rural 
Música Urbaneja 
Música Sertaneja Universitária (?) 
Música Sertaneja Popular Brasileira 
Atualmente é chamada de Música Sertaneja Moderna 

A partir da década de 70 (Século XX) 

Alguns pioneiros na formação do segmento que hoje conhecemos como “Música Sertaneja Moderna”: 
Zezé Di Camargo & Luciano 
Leandro & Leonardo 
Chitãozinho & Xororó 
Christian & Ralf 
Bruno & Marrone 
Chico Rey & Paraná 
Di Paullo & Paulino e, muitos outros. 
Esses atingiram o mais alto patamar da preferência do público brasileiro e o mais alto índice de vendagem de discos no transcorrer das últimas décadas do século XX e na primeira década do século XXI. 

Árvore Genealógica da Música Sertaneja 

O que determinará a preferência musical das pessoas?
Acredito que são vários fatores: A origem do indivíduo, a influência do meio em que vive de seu grau de sensibilidade, de sua intelectualidade, do seu perfil psicológico e da formação emocional de cada um. 



Contato com Marequinho:



* Trigésimo Primeiro capítulo do livro "Marrequinho - O Menino de Campo Formoso", de Francisco Ricardo de Souza. Imagens: Acervo Pessoal. Publicação autorizada pelo autor. Todos os direitos reservados.

Prefeito de Orizona Felipe Dias recebe Comissão do Sintego

Na última quarta-feira, 13 de março, o prefeito de Orizona Felipe Dias recebeu em seu gabinete a Regional Sindical de Silvânia do Sintego - Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Goiás. A ocasião o prefeito conversou com os representantes sindicais sobre vários assuntos, entre eles, o piso salarial do magistério.
Desde que o índice de reajuste de 7,97% do piso salarial foi anunciado, no início do ano, pelo Ministério da Educação, o Sintego tem se reunido com prefeitos dos municípios goianos para cobrar o pagamento, conforme determina a Lei 11.738/08.  “As reuniões fortalecem o diálogo que o sindicato iniciou ainda durante o período eleitoral, quando entregou a carta compromisso com as reivindicações da categoria aos candidatos que postulavam as administrações municipais, entre elas, o respeito ao Piso”, destacou a presidenta do Sintego, Iêda Leal. 
Felipe disse à representação do Sintego que os estudos de impacto no orçamento já foram feitos e o processo de reajuste para cumprimento das prerrogativas do piso já iniciaram. Estiveram presentes na audiência, a presidente Regional Almerinda Neves, a secretária-geral da Regional, Renildes Pereira, a secretária da Saúde do Trabalhador, Márcia Maria Gléria, e o Secretário para Assuntos Pessoal e Administrativo, Bruno Tomás de Aquino.

* Foto: Assessoria/ Sintego.