sexta-feira, 6 de março de 2020

Segundo vereador, próxima gestão municipal precisa repensar a forma de Administrar

DA REDAÇÃO - Durante sessão da Câmara Municipal de Orizona, realizada no último dia 02 de março, na palavra livre, o vereador Elson Caixeta (MDB) voltou a comentar a grave situação de ruas e avenidas de nossa cidade, especialmente no trecho da avenida 7 de setembro, ao lado da rodoviária.
De acordo com o vereador, naquele dia, enquanto passava pelo local, uma senhora filmava e esbravejava, acusando inclusive a ele, enquanto vereador, da situação do pavimento. A roda seu carro chegou a cair em um buraco, episódio que está acontecendo com muitos cidadãos.
Elson observou que esses foram dias de chuvas intensas, porém necessárias. Lembrou que o trabalho de tapa-buracos foi feito há cerca de vinte dias, mas a enxurrada levou tudo. O mesmo se disse preocupado com a técnica que vem sendo utilizada pela Administração para a colocação da massa asfáltica, que da forma que atualmente é feita não trás um resultado duradouro.
Aproveitando o tema da discussão, o presidente da Câmara, vereador Altaídes de Sousa Filho (Taide), comentou que atualmente, a partir do que se vê nas redes sociais, há um grande descontentamento da população com a forma de administrar do poder Executivo. Taide disse que é visível a boa vontade da Prefeitura em realizar esses serviços emergenciais, mas a quantidade de água que desce naquela avenida exige um "pensar maior".
No seu ponto de vista, o serviço tem que ser feito dentro da legalidade, não resolvendo lançar venda de imóveis para fazer um projeto dessa magnitude, sem pensar primeiramente na lei, com o consenso da sociedade e das entidades de classe.
O gestor poderá até realizar venda de bens, mas o projeto precisa ser vinculado, onde esteja previsto detalhadamente a finalidade, porque senão não terá respaldo da lei de licitações.
Taíde também disse que uma das primeiras ações do próximo gestor será "reconstruir a cidade", porque não são só as avenidas 7 de Setembro e Egerinêo Teixeira que enfrentam problemas. Os problemas estão quase na totalidade das vias, inclusive existem bairros totalmente sem asfalto. Os povoados também precisam de serviços de reparo e de reconstrução.
O próximo gestor precisa ter a humildade de conversar com todos os vereadores da situação e oposição e achar um caminho através do diálogo também com o Judiciário, sobre a maneira correta de vender patrimônios do Município. O Ministério Público defende, conforme fala de Taíde, que a modalidade 'Leilão' não poderia ser utilizada nesse caso, pois está passível de anulação ou questionamento posterior.
Três assuntos, no entendimento do presidente, precisam ser encarados pelo próximo prefeito, juntamente com o Legislativo: 1) o leilão de imóveis públicos; 2) o Código Tributário municipal  e a situação do IPTU, que foram objetos de projetos de lei e discussão na Câmara, mas não teriam sido aprovados ou por serem ilegais ou por irem contra os interesses da sociedade; no tocante ao quadro de pessoal da Administração, o gasto com esse tipo de despesa está ficando frequentemente próximo ao teto constitucional e as secretarias municipais precisam fazer um rigoroso 'enxugamento'.
Sobre a manutenção da avenida 7 de Setembro, nesta quinta-feira (05), a página OrizonAgora divulgou que a Administração planeja realizar serviços de reparos nesta via ainda nesta semana.

Atendendo a solicitação da ASCAMARO, Prefeitura modifica horário de funcionamento do Aterro Sanitário

DA PREFEITURA DE ORIZONA - O prefeito municipal de Orizona, Joaquim Marçal, acompanhado do presidente da  Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Orizona (ASCAMARO), Ronaldo Ferreira, comentam sobre o novo horário de funcionamento do aterro sanitário e pede compreensão de todos.
As famílias associadas a ASCAMARO, realizam durante o dia a separação de todo o lixo reciclável que chega ao aterro, e estava acontecendo de durante a noite o material separado ser roubado. Desta forma, foi instalada uma porteira que inclusive conta com uma câmera de segurança.
Joaquim Marçal disse que não há nada de excepcional nesta normatização, uma vez que é a prática correta e que também acontece em outros municípios. Já Ronaldo Ferreira observou que há muita crítica quanto à organização do aterro, principalmente em redes sociais. Essa reivindicação da associação, prontamente atendida pelo prefeito, visa justamente buscar maior organização e maior controle no uso do espaço. Também orientou para que as pessoas que forem deixar materiais recicláveis, que ao chegarem ao local se informem sobre onde deixar esses materiais.
Ronaldo ainda disse que muito do trabalho dos catadores não dão remuneração, mas o fazem com a preocupação social e ambiental com a cidade. É o caso da coleta de pneus, que visa diminuir os focos do mosquito transmissor da Dengue.
A porteira foi instalada para melhor controle de entrada e saída de pessoas no aterro. O horário de funcionamento do aterro entre segunda e sexta feira é das 07:00 às 18:00 horas e aos sábados das 07:00 às 15:00 horas

Vistorias em veículos do transporte escolar na região Estrada de Ferro têm data marcada

DA RIO VERMELHO FM - O Detran e o Ministério Público do Estado de Goiás divulgaram o calendário das vistorias nos veículos do transporte escolar nas cidades goianas neste primeiro semestre de 2020.
Até o dia 15 de maio, devem ser vistoriados cerca de cinco mil veículos que realizam o transporte escolar público nos 246 municípios goianos.
Em Silvânia e Gameleira de Goiás, os veículos serão vistoriados nos dias 15 e 16 de abril. Nos dias 13 e 14 do mesmo mês, Vianópolis e São Miguel do Passa Quatro terão o transporte escolar fiscalizado pelo Detran e Ministério Público.
Os veículos escolares de Orizona passam por vistoria nos dias 11 e 12 de maio. Já Leopoldo de Bulhões e Bonfinópolis recebem os vistoriadores no dia 13 de maio.
De acordo com o previsto no Código Brasileiro de Trânsito (artigos 136 a 139) e nas portarias do Detran-GO 727 e 948/2018, os vistoriadores verificam os itens de segurança de circulação e iluminação dos veículos. Eles observam ainda a quantidade de cintos de segurança, que devem ser em número igual à lotação do veículo, validade do extintor, tacógrafo, setas, faróis, estado de conservação dos pneus, a presença de limitadores de abertura dos vidros corrediços e dispositivos para quebra e remoção dos mesmos, em caso de acidente.
Durante a vistoria, também é conferida a documentação dos condutores indicados para cada um dos veículos. Para transportar estudantes, o motorista deve ser habilitado na Categoria D ou E, possuir mais de 21 anos, ter feito curso específico de transportador de escolares, que deve estar averbado na CNH. Ele tem de apresentar Certidão Negativa de Antecedentes Criminais e não pode ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou não ser reincidente em infrações médias nos últimos doze meses.
As prefeituras que não apresentarem os veículos na data da vistoria ou que tiverem os mesmos reprovados terão uma nova oportunidade.
Poderão agendar uma nova data para a inspeção até 20 de julho de 2020. Nesse caso, a checagem é feita no pátio do Detran-GO, em Goiânia.
Os responsáveis pela frota devem encaminhar a lista de veículos a serem vistoriados para o Detran-GO, pelo e-mail: gfsdetrango@gmail.com.
As prefeituras que tiverem os veículos reprovados ou que não apresentarem os veículos podem responder a uma Ação Civil, conforme prevê o Termo de Cooperação firmado com o Ministério Público de Goiás.

Orizona será atendida pelo projeto 'Ser Natureza', do Ministério Público de Goiás


DO MP/GO - O projeto Ser Natureza, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), concluiu seu cronograma de atendimento para 2020, o que representará um acréscimo de quase 130% de municípios contemplados pelo programa, passando de 11 municípios atendidos em 2019 para 34 neste ano. A maioria tem por objetivo a recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente (APP) de mananciais de abastecimento. O trabalho de ações pontuais incluirá, no entanto, a recuperação de processos erosivos e a extinção de fontes poluidoras.
Atualmente, os municípios atendidos pelo projeto são: Campos Belos, Professor Jamil, Nova Aurora, Jandaia, Pires do Rio, Goiás, Uruaçu e Quirinópolis, enquanto Paranaiguara recebe ação pontual.
Para o primeiro semestre deste ano, estão previstas ações pontuais nas cidades de Cesarina, Uruana, Orizona, Itaguaru e Serranópolis. Seguindo esse mesmo cronograma, entram na modalidade de recuperação de APP os municípios de Goianésia, Vianópolis, Pontalina e São João da Paraúna. No segundo semestre, Trindade e Morro Agudo de Goiás receberão o projeto recuperatório. Leopoldo de Bulhões, Iaciara e Cavalcante contarão com as ações pontuais. Outros municípios já manifestaram interesse no projeto.
Dentro do projeto Ser Natureza de recuperação de APP, o MP-GO assume papel de articulador, mediador de conflitos e fomentador de outras opções na resolução dos problemas ambientais, primando pela via da extrajudicialidade. Outra forma de resolver as questões pela via da extrajudicialidade e autocompositiva é a ação pontual, que ocorre quando a problemática está bem caracterizada e definida no município. Assim, o foco é apenas a negociação entre as partes envolvidas.
A partir da escolha das comarcas com ingresso no programa em 2020, pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais e pela Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional (CAO), a Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial (Caej) promoveu o planejamento das ações futuras. Num segundo momento, junto com o engenheiro florestal Leo Lince do Carmo Almeida e a engenheira Luciane Silva, do Setor de Agroecologia, da Emater, foram avaliadas as condições dos municípios para elaboração dos projetos técnicos.
A Emater é um dos importantes parceiros do Ser Natureza por ser, em regra, a responsável pela elaboração e execução técnica. O engenheiro explica que, nesse encontro, realizado em 27 de fevereiro, foi feita uma avaliação dos projetos trabalhados anteriormente e o planejamento e estratégias das próximas atividades, dando ênfase às parcerias. “O nosso trabalho sempre é construído com planejamento, ações, metas, valorizando muito as parcerias que estão nesse projeto, da própria Emater às demais instituições como a Saneago, Executivo e legislativo municipais, universidades, entre outras”, reafirma o engenheiro Leo Lince.
O projeto Ser Natureza de Recuperação de área de preservação permanente foi criado institucionalmente em 2008. Desde então, já foi implantado em 23 municípios goianos e tem como linha estratégica contribuir na construção de soluções para a crise hídrica que vem ocorrendo em Goiás desde 2015. Faz parte da metodologia do projeto criar um ambiente favorável à celebração de parcerias, com papéis e responsabilidades acordadas com as instituições envolvidas direta ou indiretamente neste passivo ambiental.
Os parceiros Emater, companhias de abastecimento público (estadual e municipais), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Secretaria de Estado da Cultura (Secult), municípios, produtores rurais e sociedade civil são mobilizados pela Promotoria de Justiça e convidados a se agregarem neste projeto, em virtude da função jurisdicional que desempenham.
O projeto nos municípios é coordenado pelos titulares das promotorias locais. Institucionalmente, é vinculado à Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional e assessorado pela Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial (Caej), ambos órgãos subordinados à Subprocuradoria-Geral para Assuntos Institucionais do MP-GO.

Texto por Cristiani Honório - Fotos: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO.

quinta-feira, 5 de março de 2020

Prefeito e vereador visitam obra de reforma da Unidade de Saúde do povoado de Firmeza

DA REDAÇÃO - O prefeito de Orizona, Joaquim Marçal (PSDB) esteve no povoado de Firmeza no dia 02 de março, juntamente com o vereador Jeremias de Sousa Mendes (PP) e o secretário de Administração Evaristo Bernardino da Costa Neto (Chico), vistoriando a obra de reforma da unidade de Saúde.
Jeremias lembrou que a situação do prédio estava muito ruim. Então, a obra é muito oportuna e necessária. A servidora Luciene Tiago agradeceu à Administração pela iniciativa da obra, porque a estrutura do prédio estava muito comprometida e agora é aguardar a sua conclusão, para fazer a reinauguração.
O médico e prefeito Joaquim Marçal disse que é através de seu trabalho na área da saúde que ele criou a sua família e que colaborou e ainda quer colaborar muito com Orizona. Disse que nada resiste ao trabalho. Nesse sentido, agradeceu às servidoras presentes. Lembrou que desde o início da sua gestão os problemas naquela unidade se tornaram sérios. Os recursos para a obra foram obtidos em 2017 e só agora está chegando ao seu destino, porque existe muita burocracia, as coisas demoram muito. O prefeito disse que é seu desejo prestar contas logo à sociedade desses recursos, e se mostrou certo que isso vai acontecer em breve.
A empresa que está realizando o serviço é a CIMA Engenharia Ltda, que além da reforma da Unidade Básica de Saúde da Firmeza, que terá um custo de R$ 70.474,92, está encarregada as obras no povoado de Corumbajuba, a  um custo de R$ 80.654,48 e de Cachoeira, a um custo de R$ 77.307,21.

Vereador denuncia o não cumprimento da Lei que reestrutura os cargos Administrativos Municipais

DA REDAÇÃO - Durante sessão legislativa realizada no dia 03 de março, o vice-presidente da Câmara Municipal de Orizona, Renato Vieira da Cunha (MDB), disse que o prefeito Joaquim Marçal (PSDB)  pode ser enquadrado na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) por não estar cumprindo a lei municipal nº 1.233/2020, que reestrutura o pessoal da Administração Municipal e prevê a remuneração aos servidores municipais.
Em decorrência do silêncio de sanção do Poder Executivo, o presidente da Câmara Municipal de Orizona, Altaídes de Sousa Filho, o Taíde (PSD), teve que promulgar esta lei no último dia 14 de janeiro de 2020. Contudo, até o momento a Prefeitura não cumpriu o que estava previsto.
Segundo Renato, se Administração está insatisfeita com o texto da lei, que recorra, que faça alguma coisa. O que não pode é ficar em silêncio e deixar o servidor esperando. O vereador disse que seu requerimento a respeito não foi respondido, restando nessa situação, ou entrar com pedido de afastamento do prefeito, ou ação por improbidade administrativa.
O vereador citou que conforme a Lei 8.429/1992, em seu artigo 11, inciso 2º:
"Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(...)
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício".

Segundo o mesmo, os servidores estão sendo prejudicados e o Legislativo tem que tomar providências a respeito para que a lei seja cumprida.

Joaquim Fernandes de Castro, patriarca da família Fernandes de Castro de Orizona


A família Fernandes de Castro é considerada historicamente, junto com os Vieira da Motta, Pereira Cardoso e Correa Peres, os primeiros povoadores do sertão de Santa Cruz na região onde está hoje o município de Orizona. Também são dados como os principais responsáveis pela construção da capela dos Corrêas, que veio a ser distrito de Campo Formoso, vila de Campo Formoso e por último, município de Orizona. Apesar de não serem propriamente os primeiros povoadores, é verdadeira a informação sobre a contribuição histórica deixada nessa localidade.
Faz uns quatro anos que comecei a pesquisar sobre a minha genealogia familiar. A partir do momento que as informações chegavam com muito custo, comecei a interessar pela origem dos Fernandes de Castro, os principais povoadores da região da Firmeza. Porém, quando ia consultar sobre os antepassados, os cidadãos mais idosos dessa família, a quem pude conversar, não tinham muito conhecimento dessa origem. Por sorte, com o tempo, construí uma rede de relações pessoais e pela internet que me permitiu avançar muito. Aproveitando disso, usarei o espaço dessa página para compartilhar algumas informações que venham a ser úteis para conhecimento de interessados e quem sabe, servir em futuras pesquisas de leitores sobre a origem de suas famílias.
Joaquim Fernandes de Castro, antigo morador da região da Serra Negra, Patrocínio-MG, era vizinho dos familiares de Jacintho Pereira Cardoso (pai do Capitão José Pereira Cardoso e provavelmente o primeiro dos Pereira Cardoso a chegar a Santa Cruz), dos Oliveiras, dos Vieira Machado, entre outros. Na primeira metade do século XIX, com a crise da mineração, essas famílias vieram em massa para Santa Cruz de Goiás, onde o clima era ameno, próprio para a agricultura, pecuária e para criar seus filhos. Joaquim e seu irmão Antonio vieram por volta de 1840. Joaquim e toda a sua descendência permaneceu aqui, mas seu irmão, que era dono da fazenda Coqueiros, logo retornou para Patrocínio, deixando aqui, do que sabemos apenas a descendência de seu filho Vicente Fernandes de Castro.
Começando de seu avô: Joaquim Fernandes de Castro era neto pela parte paterna de Pedro Fernandes de Castro e de Inácia Tereza de Jesus, pais de seu pai Luiz Fernandes de Castro. A sua mãe Anna Felizarda da Conceição foi filha de Francisco da Costa e Feliciana Maria da Conceição. Tudo indica que a família Fernandes de Castro presente em Goiás e predominantemente em Minas Gerias tem origem em um mesmo tronco português.
Pedro Fernandes de Castro nasceu na Vila de Castro Vicente, Comarca da Vila de Moncorvo, Arcebispado de Braga, Portugal e foi batizado em 11 de setembro de 1703. Era filho de Domingos Alfonço Ruivo e Maria Alves. Vindo para o Brasil, se casou com Inácia Tereza de Jesus, provavelmente em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Inácia veio de uma vasta geração de mulheres oriundas de uma importante linhagem portuguesa e espanhola da qual fizeram parte reis galegos e os capitães do mato (bandeirantes) Henrique da Cunha Gago, Fernão Dias de Paes Leme (o Caçador de Esmeraldas) e Sebastião de Freitas, além do nobre português Antonio Rodrigues de Alvarenga (sogro de Sebastião), um dos primeiros povoadores de São Paulo. Esses dois últimos eram judeus sefarditas portugueses (cristãos-novos).
Do consórcio entre Pedro e Inácia nasceram os filhos:
1. Vicente Ferreira de Castro (1754-1828), casado com Maria Madalena da Encarnação, filha do alferes Antonio José Cardoso e de Anna Maria da Encarnação.
2. Antonio Fernandes de Castro – nasceu em 30 de julho de 1755 em Conselheiro Lafaiete-MG e faleceu em 08 de janeiro de 1844, em Patrocínio-MG. Casou-se com Felícia Maria de São José (filha de Bernardo Vieira da Motta e Marianna Benedita de São José) em 07 de julho de 1806 em São Bento do Tamanduá-MG.  Sua descendência goiana se estabeleceu na região de Morrinhos.
3. Joanna Fernandes de Castro, nascida em 1757.
4. Luiz Fernandes de Castro.
5. Francisco Fernandes de Castro.
6. Bento Fernandes de Castro.
Luiz Fernandes de Castro nasceu aos 06 de janeiro de 1760, em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Foi batizado no dia 12 de janeiro de 1760, conforme registro abaixo, de livro de assentamento de batismo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Conselheiro Lafaiete-MG:
“Aos doze dias do mês de janeiro de mil setecentos e sessenta na Capela de Santo Amaro, filial desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Carijós, batizou e pôs os santos óleos o Reverendo Caetano de Moraes Barreto, vigário desta dita freguesia a LUIZ, nascido aos 6 do dito mês, filho legítimo de Pedro Fernandes de Castro e de sua mulher Ignácia Thereza, neto pela parte paterna de Domingos Affonço e de sua mulher Maria Alvez, naturais da Vila de Castro Vicente, comarca da Torre do Moncorvo, arcebispado de Braga e pela materna de Antonio dos Santos, natural da freguesia de São Salvador de Barteite Termo de Monedo, do dito arcebispado e de Rosa de Jesus, natural da freguesia da vila de Outû[Itu], bispado de São Paulo. Foram padrinhos, Manoel Marques Ferreira e Joanna, filha de Rosa de Jesus”.
Luiz se casou com Anna Felizarda da Conceição, filha de Francisco da Costa e Feliciana Maria da Conceição em 16 de fevereiro de 1795, em Oliveira, Minas Gerais. Luiz faleceu em Patrocínio-MG, provavelmente no primeiro semestre de 1853. Desse consórcio, foram gerados, conforme o Inventário de Luiz Fernandes de Castro, aberto em 20 de junho de 1863 na vila de Patrocínio-MG, os seguintes filhos:
1. Manoel Fernandes de Castro, batizado em 18/01/1796 em São João Baptista, falecido em 07/07/1865.
2. Jozé Fernandes de Castro, cc Francisca de Paula da Silva, moradores na Fazenda da Capivara, Araxá-MG.
3. Joaquim Fernandes de Castro
4. Pedro Fernandes de Castro
5. Antonio Fernandes de Castro, cc Lucinda Clementina de Jesus, filha de José Pereira Caixeta e Silvéria Maria da Cunha, em 17 de novembro de 1834, em Araxá-MG. Foi proprietário de terra onde hoje é o município de Orizona (fazenda Coqueiros), que depois vendeu ao seu irmão Joaquim.
6. Luiz Fernandes de Castro Filho, cc Maria Cândida de Jesus.
Joaquim Fernandes de Castro nasceu por volta do ano de 1801, tendo sido casado em primeiras núpcias com Justa Maria do Carmo. A presença de sua família em Patrocínio-MG foi registrada pelo Mapa de População (Censo de 1932):
De sua geração nesse consórcio matrimonial, tiveram os seguintes filhos:
1. Manoel Fernandes de Castro, nascido por volta de 1824.
2. Maria Joaquina do Carmo, nascida por volta de 1827.
3. Anna Carolina (Florinda) de Jesus, nascida por volta de 1828 em Patrocínio-MG, cc Manoel Pereira Cardoso, filho de Manoel Pereira Cardoso e Justa Zeferina de Jesus, em 02/09/1844 na Fazenda Firmeza, então município de Santa Cruz de Goiás (atualmente município de Orizona-GO).
4. Escolástica Maria do Carmo, que nasceu por volta do ano de 1830 em Patrocínio-MG. Casou-se com a idade de 14 anos com o conterrâneo José Pereira Cardoso Primo, filho de Manoel Pereira Cardoso (tio do Cap. José Pereira Cardoso) e Justa Zeferina, em 05 de julho de 1845. Faleceu na fazenda Firmeza em 19 de fevereiro de 1903. Pessoalmente, minha ligação com essa família faz parte da descendência de três de seus filhos: Carolina Maria do Carmo (cc Joaquim Gregório Pereira), Maria Joaquina de Castro (cc Francisco Fernandes de Lima) e José Pereira de Castro (cc Filisbina Joaquina de Jesus). São também filhos, Joaquim Pereira de Castro, Anna Jacintha de Castro , Balbina Maria de Castro, Joaquina Maria de Castro (cc Clementino Silvério de Lima), Antonio Pereira de Castro (Antonio Pereirinha) e Emília Maria de Castro. O tronco Pereira de Castro e Gregório Pereira de Orizona, em sua maioria, é descendente deste casal.
5. Cândida Maria do Carmo, casada com José Joaquim de Souza, importante político goiano.
6. Joaquim Fernandes de Castro, o primeiro.
7. Lucinda, que em setembro de 1883, na ocasião em que foi aberto o inventário de seu pai, estava viúva e possuía oito filhos, a maioria menores de idade.
8. Maria Luiza do Carmo, cc Elias Fernandes de Oliveira, foi mãe de Manoel Fernandes de Oliveira e Maria Luiza de Oliveira, esta última casada com Venâncio Pereira da Cunha (filho do Cap. José Pereira Cardoso e de Anna Luiza da Cunha). Acontece que Venâncio morreu jovem e a viúva se casou com Manoel Ribeiro Correa, originando a tradicional e respeitável família Ribeiro de Oliveira.
Joaquim mudou com a família no início da década de 1840 para o sertão de Santa Cruz de Goiás, se estabelecendo na fazenda Firmeza, nas proximidades dos córregos de Firmeza e do Alegrete. Ficando viúvo por volta de 1840, Joaquim Fernandes de Castro se casou em segundas núpcias com Maria Rosa do Carmo (falecida em 29/07/1915 na fazenda Firmeza). O casal teve os seguintes filhos:
1. Rozenda Maria do Carmo, cc o primo Vicente Fernandes de Castro.
 2. Modesto Fernandes de Castro, falecido solteiro.
3. José Fernandes de Castro (Zeca Fernandes) nasceu na fazenda Firmeza em 21 de setembro de 1845 e foi casado com Maria Silvéria de Castro. Foi o pai, entre outros, do ex-prefeito Rodolpho Fernandes de Castro, de Joaquim Fernandes de Castro (Quinzin Fernandes) e de Maria Fernandes de Castro (a Maricota esposa do Abrão Fernandes de Castro).
4. Rosalina Maria do Carmo, cc Joaquim Pereira Caixeta.
5. Antonio Fernandes de Castro, falecido em 1898, casou com Cassiana da Cunha Teles, filha de Simeão Lopes Zedes e Ana da Cunha Coutinho. Foram os pais de Arão (Lalão), Abrão, Anardino, Jonas, Samuel e Virgolino Fernandes de Castro, de Luiza Marcelino de Castro, Isolina de Castro Brettas. Olívia Eulália de Castro e Maria Eloya de Castro.
6. Jeremias Fernandes de Castro.
7.  Maria Augusta do Carmo, cc Joaquim Pereira Caixeta Primo.
8. Honorato Fernandes de Castro.
9. João Fernandes de Castro.
10. Vigilato Fernandes de Castro, cc Maria Rosa do Carmo.
11. Joaquim Fernandes de Castro Filho.
12. Limírio Fernandes de Castro.
O coronel do guarda nacional Joaquim Fernandes de Castro faleceu em sua casa na fazenda Firmeza no dia 31 de março de 1883. Quando o inventário de Joaquim Fernandes de Castro foi aberto a pedido da viúva Maria Rosa do Carmo, em 18 de setembro de 1883, o coronel era dono de enormes áreas de terra nos municípios de Santa Cruz e Bomfim. Os herdeiros receberam, além de terras, recursos pecuniários, bens em geral, imóveis na Capela de Campo Formoso, Santa Cruz e Bomfim, escravos que o proprietário ainda mantinha sobre a sua posse e propriedade, infelizmente. Por outro lado, o fazendeiro deixando um grande legado para a história de Campo Formoso/ Orizona. Algumas contribuições suas para a história local serão citadas nos próximos parágrafos.
Conforme relatam o Cônego Trindade e o escritor Olímpio Pereira Neto, Joaquim e seu irmão Antonio participaram das discussões para a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade na margem direita do ribeirão Santa Bárbara, onde hoje está a praça da Igreja Matriz de Orizona.  Conforme observou o Cônego Trindade:
“baseado em alguns apontamentos esparsos deixados pelo saudoso Pe. Ramiro de Campos Meireles, podemos alcançar com segurança os principais nomes que a posteridade possa cultuar. É pessoal principal na construção da Capela Fulgêncio Caetano de Sousa [Fulgêncio de Sousa França], natural de Itabira do Mato Dentro. De Araxá transportou-se para o Estado de Goiás adquirindo terras na Fazenda Taquaral. É a essa piedosa pessoa que devemos toda a administração do primeiro altar. Auxiliaram-no os senhores Cap. José Pereira Cardoso, seu irmão Jacinto Pereira Cardoso, João Gonçalves Capistrano, José Fernandes de Oliveira, Joaquim Fernandes de Castro, Joaquim Luiz Ferreira e Manoel Mendes do Vale, conforme nota esparsa registrada pelo vigário Ramiro. Com a morte do velho Fulgêncio, passou a administração da Capela para o desempenho do Cap. José Pereira Cardoso falecido em 1899. Os documentos são realmente escassos, porém a primeira fonte está nos autos da divisão da Fazenda Santa Bárbara efetuada em começos de 1868, onde figura a Capela recebendo o quinhão, que tocara por dádiva”.
Ainda segundo essas informações, João Correa Peres teria sido quem doou o terreno para a construção da capela. Contudo, há outras teorias sobre a fundação de Orizona, que um pouco diferem desta. É certo, porém, que a família deste Fernandes de Castro contribuiu para a edificação da referida capela.
Outro momento em que aparece a figura de Joaquim foi ao esforço de guerra do Brasil na tríplice fronteira, o que conhecemos hoje (equivocadamente) de Guerra do Paraguai. O conflito ocorreu de 1864 a 1870 e custou a vida de centenas de milhares de pessoas nos diversos lados. Do lado brasileiro, cerca de duzentos mil soldados foram para o front e cerca de cem mil cidadãos de nosso país foram mortos. O conhecido "genocídio americano" custou também a vida de soldados de nossa região, como foi o caso do Cap. Vicente Miguel da Silva, voluntário de Bomfim (Silvânia), morto na Retirada da Laguna em Santa Catarina em 29 de maio de 1867. Além das armas, a fome e doenças foram responsáveis por muitas mortes.
As províncias mais importantes forneceram os maiores efetivos para a guarda nacional. Coube a Goiás e outras províncias marginais a tarefa de especialmente prestar apoio logístico às tropas, com o fornecimento de alimentos e prestação de serviços de transporte, bem como a formação de alguns destacamentos para ajudar nesse apoio e para serem incorporados às tropas combatentes (foi formado o Batalhão dos Voluntários da Pátria que saiu da Cidade de Goiás no dia 20 de janeiro de 1866).
Cidadãos mais prestigiados foram nomeados para a guarda nacional e para auxiliares neste esforço de guerra.  Nessa época o efetivo da guarda nacional estava reduzido em Goiás a algumas centenas de homens, mal munidos e mal remunerados. As Vilas e Comarcas ficaram encarregadas de mobilizar homens, alimentos e recursos pecuniários (dinheiro) para auxiliar o Estado nesta missão, além de manter os serviços estatais minimamente em funcionamento. Um registro da doação feito por fazendeiros e comerciantes da freguesia de Santa Cruz, conforme aparece na Edição nº 137, pág. 3, do Correio Official de Goyaz, de 1866, mostra que o então Capitão Joaquim Fernandes de Castro e outros fazendeiros da região doaram o “dízimo” para esta campanha. No caso de Joaquim, a doação foi de 50$000 (cinquenta mil réis).
No dia 03 de junho de 1875, durante sessão da Assembleia Legislativa Provincial de Goiás, presidida pelo Cônego Joaquim Vicente de Azevedo, foi apresentando pelo mesmo Joaquim um requerimento solicitando a transferência para a freguesia de Bomfim (Silvânia), do território pertencente ao distrito de Santa Cruz, na parte onde estava localizada a sua fazenda Firmeza (conf. Correio Official – nº 43 p. 03, de 16/06/1875). Depois de tramitado na assembleia provincial, a Resolução nº 570 de 09 de agosto de 1876 foi sancionado pelo governador da Província de Goiás Antero Cícero d’Assis. Nela foi determinada a transferência do termo de S. Cruz para o de Bomfim dos territórios das fazendas Firmeza e Campo Aberto, permanecendo desta forma até o dia 12 de julho de 1906, quando a Lei 277 criou a vila de Campo Formoso.
Muitos dos descendentes de Joaquim Fernandes de Castro deixaram contribuições fundamentais para a formação do hoje município de Orizona. Destacamos Jeremias Fernandes de Castro, uma das mais importantes lideranças políticas e religiosas no tempo da Primeira República. Seus irmãos José, Antonio e Modesto nesta época também exerceram cargos como o de juiz municipal. Rodolfo, Avelino e Samuel exerceram o cargo de intendentes e membros do conselho de intendência municipal. Rodolfo também foi prefeito de Orizona entre os anos de 1947 e 1951. Euclydes Tolentino Bretas, genro de Antonio Fernandes de Castro, foi prefeito interventor no início da década de 1930. Não podemos esquecer ainda, do nome de Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, de seu irmão Manoel Ribeiro de Oliveira, do pai José Ribeiro de Oliveira, do professor Dorvalino Fernandes de Castro,que ficaram marcados em nossa história.
NOTA: Essas informações, fruto de anos de pesquisa, foram possíveis de ser obtidas graças à colaboração, às vezes involuntária, de Evandro da Silva Gregório, Renato de Castro, João Bosco de Lima, Inês Maria de Castro, Sebastião Eduardo, César Augusto de Castro, Josélio de Castro, José Eduardo Morais, Eugênio Aquino, Gabriel Ribeiro de Almeida, Luisa Maria Ribeiro e Almeida, Jeová Vieira Pereira, Olímpio Pereira Neto, Dr. Fabrício, Enio Alves Vieira, Paulo Sampaio, Daniel Ferreira e do jornalista José Fernandes da Cunha. Também agradeço a contribuição dos servidores das escrivanias dos fóruns das comarcas de Orizona e Silvânia, bem como da secretaria da Paróquia Nossa Senhora da Piedade de Orizona e da página https://www.familysearch.org/, organizada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mormons).
SOBRE A FOTOGRAFIA ACIMA: A imagem do antigo paço da capela de Campo Formoso era de posse de Jeremias Fernandes de Castro e é a mais antiga que temos do povoado. Recentemente, Renato de Castro, também da família Fernandes de Castro, fez a bela reprodução em óleo sobre tela, disponível do auditório do Colégio Estadual Senador José da Costa Pereira.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA
(E-mail: anselmopereiradelima@gmail.com)

segunda-feira, 2 de março de 2020

Por conta das chuvas intensas, aulas são suspensas na rede municipal de Orizona

DA REDAÇÃO - Por conta das chuvas muito intensas em todo o Município, a secretaria municipal de Educação anunciou no início da tarde desta segunda-feira, 02 de março, que as aulas estão suspensas na rede municipal nesta terça e quarta-feira (03 e 04 de março), devendo ser retomadas na quinta-feira, 05 de março.
Na creche municipal José Ribeiro de Oliveira, as atividades continuarão normalmente nesse período. Ainda segundo a nota, as chuvas intensas tem inviabilizado a manutenção das estradas rurais de Orizona.

domingo, 1 de março de 2020

O Grande Ímã: uma rápida jornada em memória dos 21 anos da EFAORI

OPINIÃO - Voltando 21 anos no tempo, lembro da importância que este 1º de março tem para a minha história pessoal e para a de tantos outros. Nesta data, levantei bem cedo, arrumei as coisas e partimos de nossa pequena propriedade familiar na região da Firmeza rumo à cidade de Orizona-GO e a seguir, à região do Rio do Peixe, no mesmo município, em um dia muito chuvoso, assim como foram aqueles primeiros meses de 1999.
Foi a aula inaugural da Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI). Todos os jovens e famílias estavam ansiosos por participar daquele fato novo, desconhecido, e ver onde aquilo ia terminar. E foi um tempo de muita luta, de muito trabalho e de grandes vitórias, apesar de todas as dificuldades.
E o símbolo daquele tempo que se iniciava foi a quaresmeira, muito florida nesta época do ano. Lembro da professora Cida Fonseca citando a canção "Águas de março", de Tom Jobim, desejando que as abundantes águas daquele mês de março irrigassem e ajudassem a florescer e colher frutos naquela nova caminhada (e nesses dias tem chovido como naquele ano).
Aquela turma se formou em 2001. Foram diplomados 20 técnicos e técnicas em Agropecuária: André, Adair, Anselmo, Ernando, Fabiano, Máximo, Mariana, Keila, Solange, Luciano, João Flávio, Júlio César, Alberto, Amador, Ivan Carlos,Fábio Borges, Fábio Lima, Samuel, Fernando e Osmando. Nosso colega Guilherme nos deixou em uma fatalidade inesquecível ainda em 1999 e não pode formar com a turma. Cada um deu um rumo à carreira: uns estão desenvolvendo seus projetos em propriedades rurais, outros trabalham na assistência técnica e prestação de serviços, outros estão no serviço público e até na carreira acadêmica.
Não dá para esquecer também toda a equipe pedagógica e administrativa da EFAORI e diretorias do Centro Social que atuaram naquele período e foram os responsáveis por conduzir o trabalho.
E o que veio depois é até difícil de mensurar: a escola está na sua 22ª turma de técnicos e técnicas em Agropecuária e a cada ano, o adubo é colocado novamente, vem a água e molha a terra, a experiência floresce e dá novos frutos. Às vezes o veranico prejudica, atrasa, mas nunca aqueles e aquelas que estão envolvidos no projeto desistem. E todas as turmas de jovens da roça tem a sua importância, no seu momento histórico.
E por que 'grande ímã'? Quem foi estudante de uma Escola Família sabe: uma vez que participou deste processo de formação, difícil será sair da órbita da escola ou pelo menos esquecer os momentos grandiosos desta etapa na vida, iluminada pela formação integral em Alternância.
Parabéns, EFAORI!

ANSELMO PEREIRA DE LIMA
E-mail: anselmopereiradelima@gmail.com

(Esse texto é uma adaptação de um outro publicado no Facebook em 1º de março de 2016)