sexta-feira, 5 de agosto de 2011

História para arrepiar um bom Esmeraldino

Como um bom e fanático esmeraldino (torcedor do Goiás) que sou, me impressionei com a história do pequeno Emanuel, de 6 anos, morador de Petrópolis-RJ, que por acaso se tornou um torcedor apaixonado pelo verdão do Centro-Oeste.
Pela realização do sonho, seu pai, o botafoguense Márcio Nascimento entrou em contato com o blogueiro Júnior Vilela. A história completa da realização desse sonho você pode ver clicando aqui.

Cida Fonseca assume a direção da EFAORI

A professora Aparecida Maria Fonseca, a Cida, depois de muita morosidade da Secretaria Estadual de Educação, assumiu o cargo de diretora da EFAORI - Escola Família Agrícola de Orizona. Cida substituiu a Cícero José da Silva, que se afastou para se efetivar como professor do curso de Agronomia no Instituto Federal de Goiás - Campus de Morrinhos.
Uma das primeiras tarefas da diretora foi receber juntamente com diretores do Centro Social Rural de Orizona e com o professor Carlos Eduardo, o Sr. Tsubara, assessor da Embaixada do Japão, que veio à escola para vistoriar obras e aplicação de recursos, repassados pela embaixada. Os japoneses, através de um projeto elaborado pela EFAORI, liberou recursos de 135 mil reais para serem investidos na escola.
Cida foi monitora da EFAORI de 1999 a 2001. É licenciada em Letras pela FAESCI - Pires do Rio e mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília. Cida trabalhou na UCB em Brasília e no CEDEJOR, no sul do país.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O sucesso em tempos de insanidade global

Em recente entrevista ao jornalismo da Rádio 730, o deputado federal Rubens Otoni, principal liderança do PT em Goiás comentou: “eu não tenho receio nenhum em dizer que o Brasil vive o melhor momento da sua história. Em todas as áreas, na econômica, na política, na busca da infra-estrutura e na defesa dos direitos humanos”. E Rubens tem propagado essa idéia por onde vai, afirmando ainda que a oposição se encontra sem muitas alternativas e por isso mesmo, não perde oportunidade de supervalorizar qualquer crise que ocorreu ou venha a ocorrer no governo da presidenta Dilma Rousseff.
E sobre os graves deslizes de ministros e auxiliares (cito Ministério da Casa Civil e dos Transportes), fatos que são supervalorizados pela oposição política (PSDB e aliados) e pela oposição real (os poderosos da mídia), Dilma desenvolveu uma pauta de combate à corrupção muito interessante, que aliás, tem sido mais eficiente que a do ex-presidente Lula ao tentar a apurar e cortar o mal o mais próximo da raiz. A faxina da presidenta provavelmente vai render bons índices de popularidade na próxima pesquisa Ibope, conforme destaca o Conversa Afiada.
O monge beneditino Marcelo Barros, em texto seu entitulado "Porque os grandes do mundo mentem"reflete que "como outros povos do mundo, os brasileiros estão cada dia mais preocupados com a corrupção que mina nossas instituições sociais e políticas. Por outro lado, a imprensa e os partidos de direita que não se incomodavam muito quando a corrupção era praticada por seus aliados, agora, aproveitam qualquer chance para atacar o governo".
Barros conclui que a corrupção no Brasil não é um problema político e sim estrutural (quem nunca comprou ou vendeu algum produto e não tenha sonegado imposto ao deixar de emitir ou pedir a nota fiscal?), inserido no cerne de nossa sociedade e em nosso modelo de desenvolvimento: "é preciso perceber que sem uma transformação no sistema social e econômico que provoca isso, nunca se resolverá esta epidemia. Um sistema econômico que mantém desigualdades tão terríveis como no Brasil não pode ser isento de corrupção".
Mas aos poucos, graças a importantes transformações que temos experimentado, as coisas vão mudando. Como "nunca dantes",em tempos que a direita comandava o país, hoje os crimes políticos tem sido apurados, mesmo que precariamente. Mas já é um avanço, que precisa ser consolidado, afinal, a impunidade é co-irmã da corrupção.
A conduta de Dilma nos dá a sensação que em todas as decisões que tem tomado, resguarda todo o cuidado para não cometer erros. E essa não é a unica prática que a caracteriza como uma excelente gestora: podemos destacar também a sua grande capacidade de coordenação, a intolerância aos erros, o desapego político, a incansável persistência em cumprir metas, a sensibilidade político-econômico-social e a agilidade nas suas decisões. Se seus auxiliares colaborarem, no futuro sentiremos mais saudades de Dilma do que de Lula, mesmo entendendo que o ex-presidente foi o grande responsável por colocar o país no rumo que está seguindo.
E o mundo já está percebendo o papel e a postura desempenhada pela presidenta. O conservador britânico The Financial Times, em texto recente do correspondente Joe Leahy alerta o mundo para o sucesso do Brasil em momentos de crise, enquanto o resto do mundo (entende-se resto do mundo a América do Norte, Europa e a parte rica da Ásia) só comete loucuras: "Um mercado emergente lutando uma década atrás para sobreviver, o Brasil é hoje uma imagem de estabilidade política e macro-econômica em comparação com o seu principal parceiro [EUA]".
Em outro trecho o FT destaca que o sucesso econômico do nosso país atraiu uma enxurrada de dinheiro, elevando a taxa de câmbio da moeda do Brasil, o real, em relação ao dólar.  O texto conclui com uma alerta considerando que o brasileiro pode sentir-se orgulhosos de si mesmo no momento. Mas terá de permanecer vigilante para garantir a prosperidade mesmo em um novo capítulo da crise mundial, que tem prometido ir longe, deixando severas marcas em muitos países. (Sobre essa leitura, Brizola Neto considera que a mensagem do FT ao Brasil é na verdade “tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, mas vocês precisam botar o pé no freio”).
Mas para o sucesso dessa nação brasilis, que fiquemos do lado que devemos ficar: do lado do nosso país, dando um voto de confiança em nossos gestores e principalmente em nós mesmos. Em tempos de mercado globalizado, uma pitada individual de otimismo e de  utopia (utopia só acontece na perspectiva da coletividade) contagia e pode influenciar muito no futuro de toda a sociedade.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Serviços normalizados no BB de Orizona

Uma boa notícia para usuários do Banco do Brasil - Agência de Orizona: depois de dois assaltos, caixas "pifados" e muito desleixo, o autoatendimento da agência voltará a ser como antes. Na tarde desta quarta-feira (03) técnicos estão trabalhando na instalação dos dois últimos caixas eletrônicos e de outros serviços.
No final de abril e em meados de julho deste ano a agência foi alvo de ataques aos terminais. Na primeira vez houve a explosão de um caixa e um início de incêndio. Na segunda tentativa, os assaltantes levaram consigo um dos terminais. Mas mesmo antes dos ataques o autoatendimento funcionava de forma "capenga", com equipamentos muito antigos, alguns com defeito, e longas filas, um calvário para os usuários.
Nesse meio tempo algumas melhorias foram feitas no interior da agência com a implantação de assentos e sistema de senhas para o atendimento nos caixas. No final de julho também foi trocada a porta giratória. Com os cinco terminais e com os demais serviços funcionando, nos resta torcer para que não ocorra um novo atentado.

Recomendo: assistam "Batismo de Sangue"

Nesse final de semana assisti ao filme Batismo de Sangue (Brasil, 2006) de Helvécio Ratton. No filme, um excelente elenco. Entre os atores, os já nacionalmente reconhecidos Caio Blat, Daniel de Oliveira, Léo Quintão, Odilon Esteves, Ângelo Antônio, Cássio Gabus Mendes e Marku Ribas.
Batismo de Sangue é baseado no livro de memórias homônimo escrito por Frei Betto, que ganhou em 1985 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, e conta a história de Frei Tito e o envolvimento de frades dominicanos com o líder revolucionário Carlos Marighella, executado a tiros pelo truculento delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos cabeças das forças de repressão.
Juntamente com seus colegas de seminário, Tito foi preso e barbaramente torturado. Mesmo depois de libertado e enviado para o Chile como parte de um grupo de presos políticos trocados pelo embaixador suíço Giovani Bucher, Tito jamais conseguiu se livrar dos fantasmas de seus torturadores e, anos depois, vivendo num convento na França, decidiu pôr fim ao seu martírio cometendo suicídio por enforcamento.
Batismo de Sangue é uma excelente trama, com um ótimo roteiro, elaborado por Helvécio Ratton e Dani Patarra. Destaques também para o cenário, figurino e a fotografia, que retratam bem a realidade da época, segundo o que sabemos.
Mas o mais relevante é mesmo a atuação dos dominicanos apresentada na trama, que inspirados no exemplo de Jesus Cristo e na orientação de Tomás de Aquino (que dizia que esgotadas as possibilidades de alcançar a liberdade de forma pacífica, a luta armada passava a ser uma alternativa), partiram a campo para defender junto a sociedade a garantia dos direitos fundamentais.
A Igreja era a unica instituição que não fora prontamente ocupada pelos militares. Algumas alas mais conservadoras da Igreja se calaram, enquanto grupos mais progressistas começaram a sua atuação política e foram barbaramente repreendidos.
É um excelente filme, que precisa ser visto, para que nunca esqueçamos dessa página sombria de nossa história e para que nos inspiremos nessa experiência realmente profética de denúncia das injustiças e anúncio da Boa Notícia, expressos no Evangelho de Jesus Cristo.
Leia também a crítica do jornalista e crítico de cinema Luis Pires clicando aqui.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Em Mutirão Dominicano no Sul do Pará

Entre os dias 16 e 24 de julho, minha esposa Iara Silva e eu participamos do Mutirão Dominicano na Diocese da Santíssima Conceição do Araguaia, no sul do Pará, por ocasião das comemorações do centenário da diocese. O mutirão, organizado pela Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, contou com a participação de 54 missionários de outras regiões do Brasil e quase uma centena de missionários da própria diocese, divididos em equipes que trabalharam eixos temáticos como Juventude, Direitos Humanos e Formação Bíblica.
Durante a nossa estadia em Xinguara, na paróquia São José Carpinteiro, tivemos juntamente com o missionário Wanderson, de Uberaba-MG e com jovens da paróquia, a tarefa de animar a juventude, para que esta se aproxime da caminhada da Igreja e da Pastoral da Juventude, organizada em quatro grupos naquele paróquia. Visitamos cerca 60 residencias de jovens nos bairros Tanaka, Itamaraty, Pé do Morro e Bela Vista e participamos de vários encontros nessas comunidades. Fomos muito bem recebidos em todas as localidades que tivemos.
No final do mutirão assessoramos um encontro regional da Pastoral da Juventude, com a participação de jovens de Xinguara, Sapucaia, São Geraldo, Piçarra, Rio Maria e Redenção. Trabalhamos temas como "Evangelização da Juventude", "Missão da PJ", "Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio da Juventude", "Dinâmicas de Grupo", entre outros. 
Percebemos a carência da juventude e da comunidade por políticas públicas que reduzam a violência e garantam qualidade de vida à população e também por algo que faça sentido em suas vidas: a Palavra de Deus e o Seguimento de Jesus, para iluminar a caminhada.
Voltamos para nossas casas com a sensação que cumprimos nossa tarefa e que de alguma forma contribuímos para a animação e a caminhada daquela juventude no espaço da Igreja. Mas a caminhada continua e sabemos que há ainda muito a ser feito.