terça-feira, 13 de agosto de 2019

Na Rádio Orizona FM, prefeito de Orizona fala da suspensão do Processo Seletivo e culpa oposição pelas dificuldades enfrentadas pela Administração

DA REDAÇÃO - Em razão da suspensão do processo seletivo nº 001/2019 da Prefeitura de Orizona pelo juiz de direito da Comarca, Dr. Ricardo de Guimarães e Souza, e a proibição de a Administração Municipal realizar contratações de forma provisória e emergencial, o prefeito Dr. Joaquim Augusto Marçal tomou medidas que irá impactar seriamente o funcionamento dos órgãos e serviços municipais, uma fez grande parte do pessoal que atuava na prefeitura tinha vínculo por  contrato temporário.
Joaquim Marçal esteve nesta terça-feira, 13 de agosto, nas rádios Corumbá FM (Pires do Rio) e Orizona FM, prestando esclarecimentos à população. No jornal Orizona FM, o prefeito foi entrevistado por Rinaldo Costa, pastor Eberton Mendonça e Paulo Castro. O mesmo acusou a oposição de inviabilizar o seu trabalho e disse que a partir desta quarta-feira, 14, os serviços de saúde, educação e limpeza urbana estarão seriamente comprometidos em todo o Município.
As atividades da Creche José Ribeiro de Oliveira estarão suspensas. O  pessoal efetivo que tinham funções administrativas será remanejado para as salas de aulas. Segundo o prefeito, faltará condutores de ambulâncias, operadores de máquinas pesadas, garis, profissionais de saúde e profissionais da educação. A prefeitura recorreu da decisão judicial na expectativa que seja possível realizar pelo menos contratações emergenciais. Dependendo do desenrolar do processo, é cogitada também a decretação de calamidade pública em áreas administrativas da municipalidade.
Transcrevemos a seguir, trechos de sua fala ao jornal Orizona FM, a respeito de questões relacionadas ao processo seletivo:
"Nós fomos ao Tribunal de Contas para receber orientações de como deveríamos fazer e chegando lá, os conselheiros nos orientaram da seguinte forma: olha, mande um projeto de lei para a Câmara para que estenda esse projeto seletivo até o final do ano. E assim nós fizemos. Para nossa surpresa, o presidente [da Câmara] esteve em nosso gabinete conversando, juntamente com nosso advogado, e ele simplesmente disse: não, nós vamos convocar e tal. E foi convocado. Só que os cinco vereadores que fazem oposição ao nosso governo não compareceram à sessão, causando um problema sério à nossa administração.
Voltando ao tribunal de contas, disseram: não, faça o processo seletivo. E foi o que nós fizemos. E foi suspenso pela justiça porque a Câmara entrou com pedido de anulação. Você não imagina o sofrimento das pessoas que trabalham, principalmente os mais simples. Tenho dó, viu pastor...".
"Nós já recorremos, mas haveremos de conversar com o juiz e promotor assim que possível. Pedi para que marcasse audiência amanhã, juntamente com nossa assessoria jurídica, para que encontremos aí um meio termo, porque nós não podemos ficar assim. Para você ter uma noção, hoje nós não temos gari..."
Questionado por Rinaldo Costa se corria algum risco se serviços serem paralisados por falta de pessoal, respondeu:
"Exatamente. Nós não temos motoristas de ambulância, não temos gari, não temos operadores de máquinas pesadas... a creche já está paralisada. As aulas não. As aulas vão continuar devido ao esforço grandioso de nossa secretária de Educação, onde dividiu o serviço e colocou os orientadores e secretários para irem para a sala de aula..." 
Com a suspensão do processo seletivo, a Administração estará com um déficit de "17 auxiliares de sala de aula, 28 auxiliares de serviços gerais, 01 digitador, 01 fonoaudiólogo, 18 garis, 01 mecânico, 05 motoristas de ambulância, 01 nutricionista,  01 operador de máquinas leves, 02 operadores de máquina pesada, 01 pedreiro, 24 professores, 01 recepcionista, 09 braçais e 08 vigilantes".
O prefeito ainda disse que:
"Fico muito chateado exatamente do tipo de oposição que estão fazendo aqui em Orizona. Estão fazendo oposição a pessoa do Joaquim Marçal. E parece que o processo político foi deflagrado. Ao me prejudicar, estão prejudicando quem? a sociedade orizonense. Eu creio, com toda propriedade, se tiver de reclamar, vá reclamar lá na Câmara. É lá que eu estou encontrando todas as dificuldades do mundo".
O prefeito engrossou o tom de sua fala dizendo que "eu sou uma pessoa honrada, sou um cara trabalhador, sou um cara que vive em Orizona por opção, por gostar de Orizona, não sou cachaceiro, não vivo de buteco em buteco, não ando caindo pelas ruas, tenho moral, onde eu quiser comprar a prazo eu compro. Tem pessoas que não tem moral para comprar uma caixa de fósforo fiado. São pessoas que querem prejudicar uma administração que é feita com muito amor, com muito carinho e com muita dedicação".
A respeito das falas direcionadas à Câmara Municipal e à sua pessoa, o presidente Renato Cunha ligou na rádio Orizona FM e solicitou o direito de resposta. O diretor Rinaldo Costa disse que esse direito será prontamente concedido na próxima edição do jornal, que acontecerá nesta quarta-feira, ao meio-dia.
Continuando a sua entrevista, o prefeito disse que alguns serviços foram interrompidos desde hoje, como o caso dos serviços braçais. O prefeito também fez referência e foi questionado a respeito a outros assuntos, que abordaremos em textos a seguir.

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