quinta-feira, 19 de março de 2020

Em visita ao TRE, representantes de Orizona não são recebidos pelo presidente para tratar sobre mudanças de sessões do meio rural para a cidade

DA REDAÇÃO - No último dia 11 de março, vereadores e lideranças municipais estiveram no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Goiânia para tratar da mudança das sessões eleitorais localizadas no meio rural e que o juiz eleitoral da 27ª Zona de Pires do Rio, Hélio Crisóstomo de Castro, emitiu despacho para que essas sejam transferidas para a cidade. Contudo, o presidente do TRE-GO, desembargador  Carlos Hipólito Escher, não compareceu à audiência que estava previamente agendada e mandou em seu lugar, um assessor, que não detém poder de decisão sobre a demanda.
O presidente da Câmara, vereador Altaídes de Sousa Filho (Taíde), disse que ficou bastante constrangido com a situação. O assessor será apenas um intermediador entre os orizonenses e o presidente. "Quando a gente conversa olhando dentro dos olhos, a convicção é melhor por ambas as partes". O vereador disse que tornou a Orizona um pouco aborrecido, pois é um assunto de grande importância ao município e não foi tratado adequadamente pelo TRE. Taíde disse que mesmo assim, foram enfático em questionar a decisão e os prazos regimentais estabelecidos pelo juiz eleitoral. 
O vereador Carlos Eduardo da Silva disse que a atitude de desprezo do presidente do TRE demonstra mais uma vez a necessidade de uma CPI no Brasil para investigar as condutas do poder Judiciário. Carlos disse também que pelo que viu durante a reunião com a assessoria do presidente, pouco poderemos fazer em relação à decisão do juiz eleitoral de Pires do Rio.
O vereador também registrou que na quinta-feira, 12, foi enviado um questionário aos estudantes das escolas rurais de Orizona investigando sobre o número de eleitores em cada família e se esses necessitarão de transporte da justiça eleitoral para poderem votar. Carlos Eduardo observou que são medidas irresponsáveis, porque não serão carros da justiça eleitoral. Será o Município que terá que arcar com essas despesas. Se as despesas forem para transporte de servidores e pessoal que trabalhará nas eleições em sessões nos povoados, as despesas  ficarão muito inferiores. Acrescentou que esse questionário deveria ter sido aplicado antes que tomasse a decisão sobre as urnas.
Segundo José Gonzaga, o representante do TRE disse não há chances de a zona eleitoral ser recriada em Orizona. Esse foi outro ponto reivindicado pelos representantes na reunião. O vereador disse que a ida ao Tribunal foi desanimadora sob todos os aspectos.
Renato Vieira da Cunha disse que retornou mais otimista, uma vez que o juiz Hélio Crisóstomo ainda não comunicou ao TRE da decisão final sobre as mudanças de sessões. Renato acredita, que por ser uma decisão unilateral, o juiz terá dificuldades em justificar ao TRE em que embasou para tomar a decisão.

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