quinta-feira, 26 de março de 2020

Agroindústrias de Orizona informam como serão seus Planos de Contingenciamento

DA REDAÇÃO - Durante o jornal Orizona FM do último dia 20 de março, o jornalista Rinaldo Costa entrevistou empresários, proprietários de agroindústrias instaladas em Orizona, e os mesmos falaram de como será a rotina dessas empresas em tempos de isolamento social.
Jair José Antonio Borges, proprietário dos Laticínios JL e das marcas Vale do Orizona e Valeza, disse que a empresa tem hábitos de higiene na fábrica inteira e tudo isso é usual. O que foi feito em termos de mudança foi separar as turmas, evitando convívio em refeitório, por exemplo. Foi modificada a carga horária, em que o funcionário faz seis horas diretas sem intervalos e depois entra outra turma. Portanto, todas as equipes e turnos estarão rigorosamente separados.
"Eu acho que a gente funciona enquanto for possível. A gente vai trabalhar até ter condições pra isso. Não sabemos se isso vai durar quinze dias, vinte, um mês, mas o JL não vai parar, né, a gente vai trabalhar com toda segurança possível. A comunidade entenda, que são nossos funcionários. Ao mesmo tempo, a gente vai estar..., vamos imaginar o pior cenário, em que alguns Estado fecha fronteira, se as vendas despencarem muito, a gente vai produzindo e colocando no estoque. Vai produzindo e deixando aí. Infelizmente a gente não sabe a situação de dinheiro de agora pra frente, mas eu acho que esse medo, essa coisa tudo, isso tem que contemporizar, esperar a hora certa, o momento certo, porque a cada dia, cada hora, tem uma ideia nova, uma maneira nova de cuidar disso", disse o empresário.
Victor Hope Oderich, um dos proprietários e diretor da unidade da Oderich de Orizona, disse que a empresa está tomando todas as medidas de precaução internamente, estão restringindo a entrada de pessoas externas, recomendando o uso de máscaras, medição de temperaturas corporais e o propósito é não parar.
"Como a gente produz alimentos, a gente sabe que alimento é algo essencial, então, entendemos a gravidade da crise, uma questão de saúde pública, mas a gente está muito comprometido com a questão da comunidade de Orizona não ter nenhum contágio, nossos colaboradores a comunidade, mas a gente está tomando todas as medidas aqui desde segunda-feira pra evitar o contágio, mas a nossa intensão é não parar de trabalhar, porque o Brasil e o mundo precisam de alimentos. Não adianta se prevenir da doença e faltar alimento depois", concluiu.
Uma nota técnica da secretaria municipal de Saúde exige de as agroindústrias, como Oderich, Laticínios JL e Agristar, apresentem à Vigilância Sanitária Municipal, seus planos de contingenciamento.

Um comentário:

  1. Tem que ver isso direito
    Estao tendo algumas falhas nestes contigenciamentos...

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