DA REDAÇÃO - No uso da palavra, durante a sessão da Câmara Municipal de Orizona do dia 04 de junho, o vereador Renato Vieira da Cunha (MDB), presidente da casa, voltou a tratar da situação financeira da Prefeitura de Orizona, especialmente dos repasses ao Orizona Prev - Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Orizona.
Segundo Renato, no fechamento do mês de abril/2019, o Orizona Prev tinha um saldo de apenas R$ 1.615.000,00, considerando que o mesmo teve em outras épocas com valores superiores a 5 milhões de reais. Ou seja, está cada vez menor o saldo de suas contas. Em comparação a março/2019, que tinha um saldo de aproximadamente R$ 1.900.000,00, percebe-se que está diminuindo consideravelmente, aponta o vereador, que sugere que desta forma talvez o Instituto não chegue até o final deste ano.
Sobre as dívidas com o Orizona Prev, Renato disse que há dois parcelamentos e que até abril tinha sido repassado pela Prefeitura o valor das parcelas. Contudo, em relação ao aporte financeiro, o valor extra a ser repassado para que o Instituto sobreviva, está com dívida no valor de R$ 2.700.000,00, aproximadamente. Em levantamento do mesmo, há hoje em pendências da Prefeitura com o Orizona Prev, somando as dívidas negociadas e o aporte, aproximadamente R$ 5.000.000,00.
A despesa mensal do Instituto é de cerca de R$ 530.000,00. Se a Prefeitura negociasse o que é devido do aporte financeiro dentro do mandato e continuasse a fazer o repasse das outras parcelas negociadas, mais o que é devido mensalmente, o Orizona Prev teria uma arrecadação de aproximadamente R$ 733.000,00 por mês, o que daria um superávit de aproximadamente R$ 203.000,00. Em um ano, segundo o vereador, superaria o valor de R$ 2.000.000,00, que estando aplicado de acordo com a legislação, poderia render um bom juro.
Renato, que é membro do Conselho do Orizona Prev, esclareceu que nas reuniões mensais acontece a prestação de contas. O Conselho aprova as contas, mas deixa a ressalva da dívida e cobra da Prefeitura os repasses.
As dívidas do Município com o Orizona Prev iniciaram em 2016, quando o ex-prefeito Felipe Dias (MDB) deixou de fazer repasses da parte patronal no final do seu mandato, sendo que estas dívidas continuaram na gestão seguinte. Além destas, débitos antigos, da época da criação do Instituto, em que não eram obrigatórios os repasses, comprometem hoje o caixa do mesmo.
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