segunda-feira, 29 de julho de 2019

Em entrevista ao Jornal Opção, prefeito de Orizona faz prévia da sucessão eleitoral para 2020

DO JORNAL OPÇÃO/ DA REDAÇÃO. - Em reportagem publicada neste sábado, 27 de julho, o Jornal Opção, de Goiânia, falou um pouco do burburinho que predomina nas cidades da região Estrada de Ferro, há mais de um ano para as eleições municipais de 2020. Em se tratando de Orizona, o jornal entrevistou o prefeito Joaquim Marçal (PSDB), que disse não ser candidato. “Em princípio, não vou para a reeleição”. 


A afirmação do prefeito de Orizona Dr. Joaquim Marçal (PSDB) ao Jornal Opção segundo o próprio veículo de comunicação pareceu charme político. Mas quando revela que um adversário político, o professor Joãozinho Albino (MDB), seria um bom administrador para a cidade, denota segundo a perspectiva do jornal que tucano está mesmo falando sério.
Ao se colocar praticamente fora da disputa, o prefeito, contudo, é contraditório em relação ao que vemos acontecer na prática. Neste ano, as ações da Administração, inclusive de marketing, foram intensificadas e tendem a indicar que Joaquim se esforça para melhorar a sua imagem. Assim, a suposição do blog Orizona em Foco é que o gestor trabalha para se colocar no páreo, agindo, contudo, de forma adequada neste momento, uma vez que a sua exposição precoce favorece um desgaste político, exposição esta natural por ter seu nome em evidência o tempo todo. Por outro lado, quem controla a máquina administrativa figura em posição vantajosa.
Médico anestesista, Dr. Joaquim afirmou enfrentar dura oposição na cidade, que às vezes o obriga exercer a profissão às 5 horas da manhã, em cirurgias eletivas. Fator que tem desmotivado em enfrentar mais quatro anos à frente de Orizona. “Se fizer uma pesquisa, vão ver que não estou mal”, frisou. O prefeito afirmou que, contudo, não jogou a toalha e que se nenhum nome competitivo surgir até a pré-campanha, não descarta a possibilidade de encarar nova eleição. “Vou deixar em aberto, mas gostaria que fosse outro.”
Para o prefeito, um político de seu grupo poderia assumir a disputa. Trata-se do ex-prefeito e também médico, Dr. Itamar Dias Teixeira (PP). Para o prefeito é um político “com visibilidade”, mas problemas de saúde na sua família talvez não o permitiria encarar o desgaste da campanha.
O tucano afirmou que gostaria de ver à frente do município o professor Joãozinho Albino (MDB). Em sua avaliação, a cidade ganharia muito com Joãozinho no comando – “o Brasil precisa de professores no poder”. De acordo com o prefeito, o emedebista, entretanto, tem problemas na Justiça, ao que parece irreversíveis, do ponto de vista eleitoral.
De acordo com o prefeito, um potencial candidato que poderia tentar voltar à cena política em Orizona é Rui Castro, do MDB, derrotado na eleição passada, mas com 40,04% dos votos. O ex-prefeito Felipe Dias (MDB) também pode disputar internamente a vaga, mas, de acordo com Dr Joaquim Marçal, Dias enfrenta questionamentos da Controladoria Geral da União que cobra explicações sobre supostas irregularidades na utilização de verbas federais, o que pode inviabilizar sua candidatura.
O ex-prefeito Felipe Dias, que é colocado por Dr. Joaquim na entrevista quase como carta fora do baralho, tem neste momento a preferência do eleitorado orizonense. Alguns emedebistas sugerem que hoje Felipe teria quase 40% da preferência do eleitorado, índice bem acima de qualquer outro concorrente.
Alguns possíveis nomes não foram citados pelo prefeito. Um desses foi o da sua vice Roseli Gonçalves Mesquita (PSD), parceira determinante para a sua eleição em 2016 e que acumula alto índice de popularidade no município. Sabemos que outros nomes podem figurar numa disputa, como de Rinaldo Costa, tradicional liderança do MDB e que hoje está alinhado ao grupo do Democratas na cidade. O ex-secretário de Finanças da Prefeitura na gestão de Dr. Itamar, Luiz Antonio Fernandes (Luizinho da Cresol), é um nome que nutre de muito prestígio na sociedade, apesar de dificilmente se disponibilizar a uma candidatura ao Executivo Municipal. Situação parecida é a do empresário Sidney Mendes, que tem sempre o seu nome cogitado.
João Flávio Caixeta, que está articulando uma frente para formar o PSC, representa uma ala mais à direita e não pode ter o seu nome esquecido. Em outro extremo, o Partido dos Trabalhadores promete não coligar com nenhum partido que em níveis estadual e nacional, defendeu pautas diferentes de suas posições, como o caso da Reforma da Previdência. Por isso, Antônio Baiano é um nome que poderá surgir futuramente como pré-candidato.
Aguardemos os próximos meses. Quem viver, verá.

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