terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Aos 90 anos, morre Dom Antônio Ribeiro de Oliveira

Morreu na tarde desta terça-feira, 28 de fevereiro, aos 90 anos, em Goiânia, o Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Goiânia, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira. Conforme a Arquidiocese de Goiânia, ele sofreu um infarto e não resistiu. Também segundo o órgão, ele já havia sofrido um infarto há cerca de uma semana.
Ele morreu na casa de familiares, na capital. Seu corpo está sendo velado na Catedral Metropolitana de Goiânia, onde também será sepultado nesta quinta-feira, 02 de março. Dom Antônio Ribeiro de Oliveira é natural de Orizona. Nasceu no dia 10 de junho de 1926, e é filho de José Ribeiro de Oliveira e Luiza Marcelina de Castro.
Foi ordenado padre no dia 2 de abril de 1949, em Mariana (MG) e nomeado bispo em 25 de agosto de 1961. A ordenação episcopal aconteceu em 29 de outubro do mesmo ano, em Goiânia. Conhecendo a Arquidiocese e tendo trabalhado por 18 anos com Dom Fernando, foi muito bem acolhido quando tomou posse em 12 de janeiro de 1986. 
Dom Antonio Ribeiro é conhecido pelo trabalho que desempenhou sempre a favor dos mais pobres. No livro O Profeta de Bengala, organizado pelo Padre Alaor Rodrigues de Aguiar, da Arquidiocese de Goiânia, está registrado em poucas linhas. Dom Antonio é “a esperança testemunhada entre os mais pobres dos pobres e dentro de desafios reais é confirmada pela fé no Deus Vivo, presente no meio de nós. É assim que o Pastor e Bispo da Arquidiocese declama o seu grande amor a Igreja, Povo querido de Deus”.
O livro também destaca o arcebispo como “servidor da causa dos mais excluídos quando se coloca nas origens de muitas escolas, nas lutas pelo estudo de qualidade com a formação integral; foi reconhecido como o educador nos caminhos do antigo Estado de Goiás”, ainda, “aquele que apelou para que a Constituinte de 1987 respondesse às necessidades do povo” e homem de Deus que “confirma na Páscoa de 1988, com clareza, sua opção evangélica preferencial pelos pobres” e que soube “orientar e participar diretamente da prática de uma coordenação mais participativa e mais representativa das forças vivas de nossa Igreja particular de Goiânia”. Em 1991, quando o papa João Paulo II, hoje Santo, visitou a capital, continua o texto, dom Antonio “mostra ao papa a cara e o coração da Igreja de Goiânia e recebe dele a confirmação de sua missão – continue, dom Antonio, com este espírito”.
Como bispo, foi auxiliar de Goiânia de 1961 a 1976; administrador apostólico de Goiás, de 1966 a 1967; administrador apostólico de Itumbiara de 1972 a 1973; membro da Comissão representativa da CNBB; membro Comissão Episcopal para Traduções de Textos Litúrgicos; membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás; Padre Conciliar de 1962 a 1965; bispo de Ipameri de 1976 a 1986; membro do Conselho Fiscal da CNBB por dois mandatos; presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB de 1987 a 1991 e por fim, arcebispo de Goiânia de 1986 a 2002. É autor do livro Semana Santa sem Padre, que escreveu na diocese de Ipameri e Carta Pastoral sobre Eleições, além de pronunciamentos e cartas circulares diversas. Seu lema episcopal é “Para que todos sejam um”.

Fonte: CNBB/ Regional Centro-Oeste.

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