terça-feira, 17 de março de 2009

Orizona continua na luta contra a Dengue

PMO/Comunicação
Nos últimos anos, principalmente, temos notado um grande avanço dos casos de Dengue pelo nosso país. O que era há algumas décadas uma doença tropical sem grandes efeitos, chegou atualmente em algumas localidades ao status de epidemia. Os problemas de saneamento, a urbanização e outros fatores da vida contemporânea favoreceram em demasia a expansão dessa doença.
Em Orizona, as tendências de avanço dos focos e casos são semelhantes a outras partes do país. Desde 2007 os registros de focos no período chuvoso e quente estão quase sempre sendo classificados como de "Médio" ou "Alto Risco", de acordo com o Núcleo de Apoio ao Controle de Endemias.
Segundo o Secretário de Saúde, Renato Vieira da Cunha, a sua secretaria tem se desdobrado no sentido de previnir, conter e reduzir os focos do mosquito transmissor. As metas de visitas por parte das equipes de saúde às residências estão sendo atingidas. Também está em andamento uma campanha com distribuição de material orientativo e veiculando chamadas no rádio, mas isso ainda não é o bastante. A população tem que realmente sentir-se incomodada com os riscos da doença.
Renato lembrou que este foi um ano pouco chuvoso e mesmo assim, muitos focos de larvas e do mosquito foram encontrados. A comunidade deve se envolver de verdade. Mesmo que o período de maior risco esteja terminando, as pessoas devem continuar atentas e ser agentes fiscalizadores de seus lotes, de seu bairro, enfim, do município. Além disso, o trabalho dos agentes precisa ser facilitado. Os moradores devem recebe-los e ouvir atentamente as suas orientações. O trabalho de combate da Dengue é preventivo e devemos fazer o combate na origem, antes que o mal aconteça, acrescentou o secretário.
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, infectados com o vírus transmissor da doença. A ação mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que vacinas ou medicamentos que combatem a contaminação ainda estão em fase inicial de testes e muito pouco se tem concreto. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente, seja de uma caixa d'água mal fechada a uma tampinha de garrafa ou mesmo uma planta em formato que retenha a água. A atenção a todas as situações é fundamental.
Outro que está atento a essa questão é o Secretário de Ação Urbana, Rui de Castro. Segundo Rui, os mutirões de limpeza da cidade, iniciados no início da administração foram pensados, além do sentido estético de manter os bairros limpos, também na preocupação com a saúde pública. A Prefeitura está, segundo o secretário, se esforçando muito, mas conta e necessita do apoio da comunidade.
Rui conclui que cada um deve cuidar no minimo de seu lote, de sua chácara, de sua propriedade. Se cada um faz a sua parte, o trabalho torna-se bem menor e tão logo Orizona estará limpa, mais bonita e protegida de problemas como a dengue.

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