segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Prefeito de Orizona disse que escolas do Município poderão funcionar de forma não presencial até a superação da Pandemia

DA REDAÇÃO
- Na abertura do ano letivo 2021 das escolas da rede municipal, nesta segunda-feira (25), o prefeito de Orizona Felipe Dias e a secretária de Educação Maria das Graças de Castro Martins (Gracinha) se pronunciaram através de um vídeo sobre a necessidade das aulas acontecerem de forma não presencial nesse momento.
Gracinha desejou boas vindas a toda a comunidade escolar, um ano letivo repleto de harmonia e convidou a todos para visitarem-na na secretaria. Já o prefeito Felipe Dias disse que gostaria de reiniciar as aulas presencialmente, contudo o momento exige de todos uma responsabilidade cada vez maior no sentido da preservação da vida.
Felipe pediu que todos trabalhem unidos para produzirem o melhor resultado possível na formação das crianças e dos jovens. O prefeito disse que a formação acontecerá de forma não presencial até o momento que seja possível o controle da pandemia do coronavírus que assola o planeta. Em Orizona, segundo o mesmo, é preciso cuidar da vida, dar atenção a uma estrutura de saúde e que esta não poderá ser sobrecarregada.
O Município também emitiu nesta data, por escrito, uma nota de esclarecimento a respeito:
"A Prefeitura Municipal de Orizona e a Secretaria Municipal de Educação deliberaram em manterem as aulas presenciais no município de Orizona suspensas, considerando a evolução da pandemia. 
A decisão de prorrogar se deu por causa do aumento de casos da Covid-19 no Estado e Município. Por isso o retorno de alunos e demais profissionais da educação se torna inseguro no presente momento. 
No entanto a Prefeitura Municipal de Orizona, junto com a Secretaria Municipal de Educação, garantirão todos os cuidados e continuará com o regime de aulas on-line, conforme terminou o ano letivo de 2020".

Encontro com representantes de escolas privadas:
O prefeito se reuniu nesta segunda-feira (25) com representantes das três escolas privadas existentes na cidade de Orizona. A reunião foi consequência da pressão que estas instituições vem fazendo para que o Município volte a permitir que as aulas retornem a funcionar presencialmente desde que o gestor editou o decreto nº 22 de 13 de janeiro de 2021, prorrogando a situação de calamidade pública e prorrogando o regime de aulas não presenciais, entre outros, no município.
Conforme uma matéria da página FATOS DE ORIZONA E REGIÃO, o prefeito estaria se negando a receber os representantes dessas escolas. Ainda de acordo com a página, buscaram orientações no Ministério Público e o Sistema Educacional G-13 reafirmou que reivindicaria essas demandas na justiça. Além disso, as famílias de estudantes se mobilizaram para que produzissem um abaixo-assinado, cobrando o retorno das aulas presenciais.
Um elemento que tem pressionado muito os proprietários dessas instituições de ensino é a eminente perda de estudantes para escolas privadas de municípios vizinhos, como Pires do Rio, e a própria desistência de famílias em manter as matrículas. Escolas privadas de Pires do Rio estão assediando e prometendo grandes descontos para estudantes residentes em Orizona. É um dos segmentos econômicos mais prejudicados durante essa crise.

Aumento dos casos de coronavírus:
O Município de Orizona, desde meados de dezembro de 2020, apresentava uma redução na média dos infectados pela COVID-19. Essa redução foi percebida até a última semana, quando o número de novos casos começaram a aumentar, acendendo novamente o sinal de alerta sanitário. Desde o dia 30 de dezembro (mais de três semanas) até hoje, foram notificados 29 casos em Orizona, sendo que nestes últimos sete dias foram 14, sinalizando aumento no ritmo de contágio.
Além disso, vários municípios importantes da região, como Catalão e Caldas Novas, enfrentam momentos críticos, com ocupação de 100% dos leitos de UTI e aumento significativo de casos e mortes. Em fala nesta segunda-feira, o governador Ronaldo Caiado alertou que os próximos trinta dias poderão ser críticos em Goiás e que os municípios precisam apertar o cerco, inclusive decretando a lei seca no período da noite para minimizar o avanço da virose.

Foto: Reprodução/ Prefeitura de Orizona.

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