Olímpio foi o orizonense a deixar mais contribuições à nossa literatura e à história do município. Grande parte do que sabemos sobre o povoamento e origens de Orizona advém de suas pesquisas.
Olímpio nasceu na fazenda Aroeiras, em Orizona, no dia 29 de abril de 1936 (tinha 84 anos de idade), filho de Florentino Vieira Pereira e Dorcelina Pereira. Foi casado com Alexandrina Vicente da Silva Pereira, e deixa filhos, netos, bisnetos e trinetos. Se formou em Letras Vernáculas e Educação Moral e Cívica pela Universidade Federal de Goiás.
É irmão do professor Dr. Márcio Florentino Pereira (UFSB), de Marilda das Dores Pereira (atual secretária municipal de Saúde de Orizona), de Geovando Vieira Pereira (presidente do Sindicato Rural de Orizona) e do agropecuarista Jeová Vieira. Seu pai foi vereador em Orizona e um importante líder comunitário, sendo um dos fundadores do Centro Social Rural e Sindicato Rural de Orizona.
Olímpio fundou e manteve o jornal 'O Pioneiro' por décadas e foi autor de diversos livros:
- Um Lugar no Mapa
- A Terceira Pessoa Depois de Ninguém
- O Sapeca
- Natalice
- Brasiliano
- Orizona: Cidade e Campo
- Verdes Campinas 2ª Edição
- Lendas e Contos do Planalto Central
- Orizona: Campo e Cidade - 2ª Edição
Também participou de inúmeras coletâneas e antologias de contos em Goiânia, Brasília, Orizona e outras partes do Brasil. Era titular da Cadeira nº 20 da Academia Taguatinguense de Letras, e da Cadeira nº 16 da Academia de Letras, Ciências e Artes de Campo Formoso, de Orizona.
Fundador da Bolsa de Publicações "Olímpio Pereira Neto", incentivou escritores orizonenses a publicar seus trabalhos. Também vinha colaborando frequentemente com historiadores e genealogistas.
Ao encerrar o seu livro 'Orizona: Campo e Cidade' (2010), Olímpio escreveu: "Se lhe perguntarem o que fez na vida? Responderá: - Fiz cultura, resgatei a história do povo de Orizona!'
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