O jornalista Jorge Kajuru publicou em sua TV Kajuru nesse dia 28 de setembro (8 anos depois do fechamento da rádio K) um vídeo em que fala da conduta do candidato ao governo de Goiás, senador Marconi Perillo.
Kajuru, por causa de seu dossiê K foi juntamente com a equipe de sua emissora severamente perseguido pelo então governador de Goiás. Kajuru critica duramente o candidato por causa de episódios de violência que ocorreram em seu mandato como na desocupação forçada do Parque Oeste Industrial, na luta do transporte alternativo em Goiania e no fechamento da sua emissora de rádio, que empregava na época 98 profissionais.
Veja trecho da matéria abaixo, publicada na página do Dossiê K em 2 de outubro de 2002, relatando os fatos que levaram ao fechamento da emissora com uso da força policial e manipulação da justiça:
"No último sábado, 28 de setembro, às 16h30min, a polícia apreendeu os fotolitos e chapas que seriam usados na impressão do livro DOSSIÊ K, atendendo ao desejo de Marconi, que tenta impedir que o livro seja impresso antes do 1° e do 2° turno destas eleições.
Na noite de segunda-feira, 30 de setembro, ordenou o fechamento da RÁDIO K, a sétima vez que isso acontece desde que foi eleito governador.
Nesta terça-feira, 1° de outubro, seus capangas invadiram o comitê de Martiniano Cavalcante e Elias Vaz, apreendendo jornais e material de campanha.
Como se não bastasse, na manhã de hoje, 2 de outubro, reprimiu violentamente uma manifestação pacífica na Avenida Goiás, que exigia a reabertura da Rádio K e a livre distribuição do Dossiê K.
Ninguém escapou da fúria do Tempo Novo. O candidato ao senado Martiniano Cavalcante e o funcionário da Rádio K, Altair Tavares, foram espremidos pela cavalaria enquanto discursavam. Foram utilizadas bombas de gás contra os manifestantes, que ainda tiveram que enfrentar a truculência da Tropa de Choque e dos cães treinados pela PM.
O resultado de tanta violência: quinze trabalhadores hospitalizados; dez manifestantes foram presos, entre eles o advogado Edilberto, da assessoria jurídica da Coligação Força do Cerrado, o fotógrafo Leo Iram e o companheiro Zelito, coordenador nacional do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade.
Nem nos tempos da ditadura militar vimos tamanha arbitrariedade. Os assassinos da verdade se escondem atrás do silêncio da imprensa goiana - comprada a peso de ouro - da manipulação da justiça e da truculência policial.
Por que Marconi Perillo e seus protegidos, Lúcia Vânia e Demóstenes Torres, têm tanto medo de que o povo goiano conheça a verdade?..."
Jorge Kajuru escreveu o livro Dossiê K. Esse livro apresentava denúncias de corrupções do governador reeleito Goiás em 2002, Marconi Perillo. Kajuru distribuiu cópias do livro no Campus II da UFG, momentos depois policiais federais e militares chegaram e agrediram os estudantes que lá estavam, querendo apreender todas as cópias do Dossiê K. Dias depois a Rádio K foi destruída por pessoas não identificadas, não podendo operar mais. A imprensa goiana que é totalmente manipulada pelo governo nada divulgou sobre o acontecido, mas aqui está o que a imprensa não fez na época e faz o inverso hoje, quando parte desta se aliar fervorosamente ao candidato rumo ao seu terceiro mandato de governador.
Está chegando novamente a hora da escolha. Ou escolhemos a possibilidade de viver em paz ou escolhemos pelo menos mais quatro anos de repressão. E isso não é uma sorte lançada. É a opção que o povo goiano terá que fazer.
Veja trecho da matéria abaixo, publicada na página do Dossiê K em 2 de outubro de 2002, relatando os fatos que levaram ao fechamento da emissora com uso da força policial e manipulação da justiça:
"No último sábado, 28 de setembro, às 16h30min, a polícia apreendeu os fotolitos e chapas que seriam usados na impressão do livro DOSSIÊ K, atendendo ao desejo de Marconi, que tenta impedir que o livro seja impresso antes do 1° e do 2° turno destas eleições.
Na noite de segunda-feira, 30 de setembro, ordenou o fechamento da RÁDIO K, a sétima vez que isso acontece desde que foi eleito governador.
Nesta terça-feira, 1° de outubro, seus capangas invadiram o comitê de Martiniano Cavalcante e Elias Vaz, apreendendo jornais e material de campanha.
Como se não bastasse, na manhã de hoje, 2 de outubro, reprimiu violentamente uma manifestação pacífica na Avenida Goiás, que exigia a reabertura da Rádio K e a livre distribuição do Dossiê K.
Ninguém escapou da fúria do Tempo Novo. O candidato ao senado Martiniano Cavalcante e o funcionário da Rádio K, Altair Tavares, foram espremidos pela cavalaria enquanto discursavam. Foram utilizadas bombas de gás contra os manifestantes, que ainda tiveram que enfrentar a truculência da Tropa de Choque e dos cães treinados pela PM.
O resultado de tanta violência: quinze trabalhadores hospitalizados; dez manifestantes foram presos, entre eles o advogado Edilberto, da assessoria jurídica da Coligação Força do Cerrado, o fotógrafo Leo Iram e o companheiro Zelito, coordenador nacional do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade.
Nem nos tempos da ditadura militar vimos tamanha arbitrariedade. Os assassinos da verdade se escondem atrás do silêncio da imprensa goiana - comprada a peso de ouro - da manipulação da justiça e da truculência policial.
Por que Marconi Perillo e seus protegidos, Lúcia Vânia e Demóstenes Torres, têm tanto medo de que o povo goiano conheça a verdade?..."
Jorge Kajuru escreveu o livro Dossiê K. Esse livro apresentava denúncias de corrupções do governador reeleito Goiás em 2002, Marconi Perillo. Kajuru distribuiu cópias do livro no Campus II da UFG, momentos depois policiais federais e militares chegaram e agrediram os estudantes que lá estavam, querendo apreender todas as cópias do Dossiê K. Dias depois a Rádio K foi destruída por pessoas não identificadas, não podendo operar mais. A imprensa goiana que é totalmente manipulada pelo governo nada divulgou sobre o acontecido, mas aqui está o que a imprensa não fez na época e faz o inverso hoje, quando parte desta se aliar fervorosamente ao candidato rumo ao seu terceiro mandato de governador.
Está chegando novamente a hora da escolha. Ou escolhemos a possibilidade de viver em paz ou escolhemos pelo menos mais quatro anos de repressão. E isso não é uma sorte lançada. É a opção que o povo goiano terá que fazer.
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