
A inspiração, de vez em quando me "insultava", ou me alertava de que eu poderia fazer grandes coisas, realizar muito, na área da música. Eu rechaçava essa possibilidade, por acreditar que a vida havia reservado para mim, caminhos, que não os da arte. Sentia-me orgulhoso em estar exercendo um trabalho que me permitia garantir certo conforto material e tranquilidade para mim, para minha mãe, minha irmã e seu filhote. Rompi, definitivamente, com o meio artístico, em caráter irreversível.
Se o sucesso esperava por mim, eu não sei. Será que inadvertidamente me afastei da estrada que me levaria a ele?
Até hoje me pergunto se o surgimento daquele emprego na qualificação de motorista de caminhão teria sido uma coincidência ou uma predestinação. Não encontro resposta para essa pergunta.
Contato com Marequinho:
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* Trigésimo Segundo capítulo do livro "Marrequinho - O Menino de Campo Formoso", de Francisco Ricardo de Souza. Imagens: Acervo Pessoal. Publicação autorizada pelo autor. Todos os direitos reservados.
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