
E, como eram dois ótimos funcionários, acabou contribuindo para que a empresa repensasse aquela descabida decisão, me deixando mais otimista com relação ao meu intento. Eu jogava ‘’indiretas’’ no mano, para ver se ele apoiaria a minha pretensão. Ele resmungava qualquer coisa ininteligível, e só.
Naquele episódio, a viola (Mais uma vez) me deu sustentação. Uns dez caminhoneiros (Funcionários da Empresa), meus fãs, e amigos do meu irmão, e nessas alturas, meu amigos também, propuseram a formação de uma ‘’comissão’’ para fazer, em meu nome, uma solicitação de emprego, para mim. Naquele dia, achei mais prudente não ir lá, não.
Só sei que peitaram o chefe (Fayola) e riscaram o verbo. No início, o homem, que como eu já disse, era meio doido, fez um escândalo danado. Estrilou, gritou, xingou, mas, quando entendeu que o postulante ao emprego era o irmão de Zé Ricardo, Marrequinho, o compositor, seu colega de cachaça e de pescaria, se acalmou e disse que iria tentar convencer a Diretoria a autorizar minha contratação. Quando fiquei sabendo do resultado da reunião, exultei de alegria e de esperança.
Fui aconselhado pelos futuros colegas a providenciar a documentação necessária. Trocar minha Carteira da Habilitação, que era tipo ‘’B’’ (carros pequenos) para uma de categoria ‘’C’’ (veículos pesados), certidões de um monte de coisas, cartas de apresentação, referências pessoais etc. Fiquei na expectativa, durante uns dois meses. Então, minha solicitação de emprego foi acatada e fui chamado para assumir a pretendida função de motorista-entregador, na Empresa: José Alves S/A Importação e Exportação (CASAS ALÔ BRASIL). Sediada em São Paulo, com filiais em: Maringá (PR), Uberlândia (MG) e em Goiânia (GO), na Avenida Anhanguera. 6840 - Setor Campinas (a minha amada Campininha). Tenho orgulho de ter sido funcionário daquela Empresa, durante 20 anos. De 1970 até 1990, quando foi extinta, infelizmente.
Contato com Marequinho:
Twitter: http://twitter.com/#!/Marrequinho1
Palco Mp3: http://palcomp3.com/marrequinho/
* Trigésimo capítulo do livro "Marrequinho - O Menino de Campo Formoso", de Francisco Ricardo de Souza. Imagens: Acervo Pessoal. Publicação autorizada pelo autor. Todos os direitos reservados.
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