O Município de Orizona é o maior tomador de crédito do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar em Goiás. Orizona captou na safra 2011-2012, 15,5 milhões de reais, através de 534 contratos por parte de agricultores familiares do município.
Jaraguá, com 312 contratos, reuniu na safra montante de R$ 4,6 milhões, seguido de Morrinhos, com 304 contratos e R$ 6,2 milhões e Rio Verde, na Região Sudoeste (467 contratos/R$ 9,9 milhões).
Neste ano será investido quase o dobro do que foi investido no ano passado, quando a agricultura familiar no País obteve R$ 15 bilhões em recursos, é destinado agora ao setor, que espera contar com aporte de aproximadamente R$ 23 bilhões. Estimativa ainda não confirmada, mas que anima os produtores rurais goianos, alguns deles presentes ao lançamento do Plano Safra 2012-2013 da Agricultura Familiar, na tarde desta quinta-feira, 16. Sem competir pelo dinheiro com a agricultura empresarial, a familiar contratou, apenas em Goiás, R$ 427 milhões para a safra 2011-2012, número que pode ser superado, tendo em vista, sobretudo, o volume de negócios do ano passado, da ordem de 23 mil contratos, aproximadamente.
Presente ao lançamento do plano da próxima safra, o secretário Antônio Flávio Camilo de Lima, da Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás (Seagro), pediu empenho do governo federal nas ações que resultem no aprimoramento da assistência técnica. "Trabalhamos para valorizar as ações em prol do agricultor familiar, sabendo que a atividade contribui para a geração de renda e melhoria das condições de vida no campo", disse Lima.
Na hora de negociar, Goiás mostra que conhece bem o caminho das pedras. No ano passado, o Banco do Brasil (BB) fechou 36 mil contratos, em todas as operações de crédito rural, sendo que a agricultura familiar respondeu por 61% das operações, com índice de inadimplência em módico 1,2%. Para participar e tomar crédito, o agricultor familiar deve comprovar renda 80% oriunda da propriedade rural, que não pode ultrapassar quatro módulos fiscais.
Agora, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pensado para financiar projetos individuais ou coletivos e que gerem renda aos agricultores familiares, vai destinar - individualmente - até R$ 130 mil (com juros de 1% a 2%, anualmente). Cooperativas e associações têm de R$ 1 milhão a R$ 30 milhões de crédito, com mesma margem de juros, respeitando limites individuais de R$ 10 mil a R$ 40 mil, respectivamente. Isso, para benefício da agroindústria.
Já o Pronaf Custeio de Comercialização de Produtos da Agroindústria Familiar terá crédito individual de até R$ 10 mil e o empreendimento familiar rural, até R$ 210 mil. Associações têm até R$ 4 milhões e cooperativas, até R$ 10 milhões. O programa contempla ainda as centrais de cooperativas, que podem pagar o crédito com juros anuais de 4% e limite de até R$ 30 milhões.
* Texto com informações do Portal de Notícias Goiás Agora. Imagem: Anselmo de Lima. Todos os direitos reservados.
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