Até o final da década de 1980, os milhares de cinemas de rua que existiam pelo Brasil foram se extinguindo, dando lugar aos grandes cinemas comerciais dos grandes centros urbanos, controlados pelas mesmas empresas transnacionais que produzem e distribuem os filmes.
O blog Cine Mafalda (veja aqui) levanta e publica uma relação detalhada de antigos cinemas da cidade de São Paulo e interior do país, em atividade até a decada de 1960. Em uma de suas páginas, a página destaca a existência em Orizona do Cine Radar, um cinema de rua que funcionou de 1956 a 1958 e foi criado pelo Sr. Artur Silva. O cinema estava localizado na Rua Capitão Alfredo Fleury s/n, Centro. Tinha 60 lugares e era realizada uma exibição por semana.
Se algum leitor do Orizona em Foco tiver mais alguma informação sobre a existência desse cinema, compartilhe conosco, publicando um comentário no rodapé da matéria.
O blog Cine Mafalda (veja aqui) levanta e publica uma relação detalhada de antigos cinemas da cidade de São Paulo e interior do país, em atividade até a decada de 1960. Em uma de suas páginas, a página destaca a existência em Orizona do Cine Radar, um cinema de rua que funcionou de 1956 a 1958 e foi criado pelo Sr. Artur Silva. O cinema estava localizado na Rua Capitão Alfredo Fleury s/n, Centro. Tinha 60 lugares e era realizada uma exibição por semana.
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Conheci esse cinema. Os filmes - dois rolos enormes - eram levados de Goiânia para Orizona nos finais de semana. Entre a projeção de um rolo e outro havia um intervalo que servia para a retirada do rolo já projetado e a colocação do outro, que chamávamos de "segunda parte". As luzes eram acesas, e as pessoas comentavam as cenas que tinham acabado de ver.
ResponderExcluirO Sr. Artur Silva, dono do cinema, estava sempre lá "vigiando", e, quando havia uma cena picante, ele, muito pudico, colocava a mão na frente do projetor para impedir que a víssemos.
Lá eu assisti "O Monstro da Lagoa Negra", As Minas do Rei Salomão" e muitos "cowboys".
Era precário, mas guardo doces lembranças daquele cinema que nos alegrava com seus filmes, pelos quais esperávamos ansiosos todo final de semana. Muita saudade!
Artur Silva era meu tio avô. Irmão mais novo de Mariana Rosa (minha avó casada com Idomenêo Marques de Araújo Valle, que foi prefeito), Joana, Bidita (Benedita), Milica, Vina (Minervina), Rita, Flozina (Eufrozina) e Mariquinha (Maria da Conceição. Todos filhos de Pio José da Silva, pioneiro, desbravador e prefeito de Campo Formoso/Orizona. Pena não encontrarmos na internet mais informações sobre esses bons tempos antigos...
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